PCP solidário com trabalhadores da Grundforce do aeroporto de Faro

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Uma delegação do PCP manifestou hoje a sua solidariedade com a luta dos trabalhadores da Groundforce em Faro, no decurso de uma ação que contou com a presença de algumas dezenas de trabalhadores que estão com salários em atraso – mais de 2400 no todo nacional – junto do Aeroporto da capital algarvia, anunciou hoje o partido.

No local, os comunistas deram a conhecer o Projeto de Resolução que apresentou ontem na Assembleia da República “Pela defesa da SPDH Groundforce e os seus trabalhadores”.

Para o PCP, a situação na SPdH/Groundforce, pela sua extrema gravidade e urgência, “exige uma intervenção imediata do Governo”.

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“A Assistência em Escala, vulgo handling, constitui uma componente crítica da operação do transporte aéreo. Não é nem pode ser vista como uma atividade negligenciável ou dispensável no contexto da aviação civil. Não é aceitável que alguém afirme que não é estratégico um serviço que é de facto indispensável para a operação das companhias aéreas e dos aeroportos, incluindo o aeroporto de Faro, afirma o comunicado do PCP/Algarve”.

O PCP considera que “é indispensável a empresa e são indispensáveis os seus trabalhadores, que têm sido confrontados com os salários em atraso, numa vergonhosa operação de chantagem e ataque aos direitos”.

Nesse sentido, tendo em conta “as gravíssimas ameaças que pendem atualmente sobre a empresa – a SPdH Groundforce – e os seus trabalhadores, é inaceitável que os trabalhadores continuem a ser colocados como arma de arremesso e colocados perante o ataque aos direitos e os salários em atraso.

O PCP exige uma intervenção imediata do Governo na empresa, para assegurar o pagamento atempado de todos os salários, avalizar o empréstimo necessário para restabelecer o equilíbrio financeiro da empresa e proceder à nacionalização da SPdH Groundforce, para garantir a estabilidade de uma empresa e de um sector de importância estratégica para a aviação civil e o seu desenvolvimento.

“É importante sublinhar que a Groundforce só irá encerrar se o Governo assim o entender. Tal como ficou demonstrado que, se a TAP não viesse para a esfera pública, hoje já não existiria, se a Groundforce não vier para a esfera pública, e não for de facto intervencionada, ela não existirá no futuro”, afirma o comunicado.

Para o PCP, o Governo tem que agir de forma imediata, “sendo que a iniciativa que foi apresentada pelo PCP e dada conhecer aos trabalhadores da Groundforce no Aeroporto de Faro é, desde já, um contributo objetivo e construtivo para, no plano político, sinalizar e sublinhar a extrema importância de uma ação, com a máxima urgência, por parte do Governo português”, conclui.

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