O secretário-geral do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, participou esta sexta-feira, 5 de abril, na período na manhã, na sessão de abertura da reunião anual do Partido Socialista Europeu (PSE) no Comité das Regiões, que decorre em Portimão.
A convite de Isilda Gomes, presidente da Câmara de Portimão e membro do grupo do PSE, o encontro decorre no Museu de Portimão.
A reunião será dedicada ao tema “Habitação para todos: municípios e regiões progressistas constroem o futuro da política de habitação”. Os parlamentares europeus querem que a habitação social a preços acessíveis seja uma prioridade do novo mandato europeu.
Em declarações aos jornalistas à margem da reunião, Pedro Nuno Santos considerou ainda que a mudança do logótipo não devia ter sido uma prioridade do novo Governo, alegando que se trata de uma decisão menor e que não mexe com a vida das pessoas.
“Não devia ter sido uma prioridade, porque obviamente é menor e não mexe com a vida dos portugueses”, disse no Algarve.
O líder socialista escusou-se a “centrar a atenção e discurso político no logótipo, porque isso era fazer o mesmo jogo” da Aliança Democrática (PSD/CDS-PP/PPM), que suporta o Governo.
De acordo com Pedro Nuno Santos, o PS nunca pôs em causa o respeito pelos símbolos nacionais, “porque leva a sério a defesa do país e a identidade nacional”.
“Não confundimos isso com um logótipo administrativo do Governo”, sublinhou.
Questionado sobre a composição do novo Governo liderado por Luís Montenegro, o secretário-geral do PS escusou-se “a comentar pessoas”, adiantando que “o que importa são as políticas” para governar o país, sobre o emprego, habitação e a resolução dos serviços públicos.
Pedro Nuno Santos recordou que o PS “tem visões diferentes sobre o que é preciso fazer no país”, ficando a sua “atenção centrada no campo das ideias” políticas.
“Vamos atuar, apresentando as nossas propostas e tentando mostrar que algumas respostas que a direita quer dar ao país, são respostas erradas”, realçou.
O líder dos socialistas adiantou que “há muito para fazer, e o PS quer apresentar e discutir com o país soluções para resolver os problemas que persistem, porque as famílias e os trabalhadores ainda têm muitos problemas”.
“O que nós achamos é que as soluções da direita são soluções erradas e não vão resolver os problemas do nosso povo”, reforçou.
Joana Pinheiro Rodrigues com Lusa