Nova procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, garante que “não existem nos autos quaisquer suspeitas de prática de ilícitos de natureza criminal” por parte do primeiro-ministro.
Pedro Passos Coelho foi alvo de uma escuta fortuita quando falou ao telefone com um suspeito do caso Monte Branco, mas não cometeu qualquer crime.
A garantia é da nova procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal que, em comunicado, anuncia que foi aberto um processo “tendo em vista a investigação do crime de violação de segredo de Justiça”.
Como o Expresso noticiou em primeira mão, um CD com conversas telefónicas em que intervem o primeiro-ministro foi enviado para o Supremo Tribunal de Justiça para as escutas serem validadas.
O interlocutor não foi identificado mas será um envolvido no caso Monte Branco, onde é investigada a lavagem de mais de cem milhões de euros.