A Polícia Marítima apreendeu no passado domingo 32 quilos de perceves na Costa Vicentina, numa operação de fiscalização que resultou, ainda, na identificação de 14 pescadores lúdicos.
A PM terá acompanhado os movimentos de alguns apanhadores que se encontravam nas arribas da costa. “Os mesmos, após aperceberem-se da aproximação dos agentes, puseram-se em fuga, abandonando diversos sacos contendo o marisco apanhado”, explicam as autoridades, que, após a pesagem, devolveram os perceves ao seu habitat natural.
Estas infrações resultaram no levantamento de dois autos de notícia, que darão origem a processos de contraordenação.
Para um apanhador lúdico, o máximo permitido por lei é de dois quilos de perceves por dia, enquanto um profissional pode capturar 15 quilos diários, lembra o comando local da Polícia Marítima de Lagos.
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Daí, com esse excesso de captura, esses pretensos “apanhadores lúdicos” (verdadeiros profissionais) estão predar e a obstar a sustentabilidade da espécie, cada vez mais em risco.
Para não falar, das despesas ocasionadas a todos os cidadãos contribuintes, quando são apanhados nas marés, e lá tem de ir o helicóptero resgatá-los – à borla.
Quanto a devolução dos percebes ao mar não creio que resolvesse o que quer que fosse. O percebe não vive solto…