População exige alteração do projeto da EN125

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O deputado Mendes Bota participou no encontro de moradores afetados pelas obras de alargamento e requalificação da EN 125 entre Boliqueime e Quatro Estradas

População e empresários não se conformam com as áreas contempladas pelo projeto de requalificação da EN 125 e vão encetar contactos com a Estradas de Portugal. O vice-presidente da Câmara de Loulé, José Graça garante que ainda há tempo para afinar o projeto e minimizar os impactos negativos do projeto inicial

Perto de uma centena de moradores e empresários de unidades comerciais confinantes com a EN 125 reuniram-se no passado sábado com os presidentes das Juntas de Freguesia de Boliqueime, S. Sebastião e Quarteira, com o vice-presidente da Câmara de Loulé e com o deputado Mendes Bota. Em causa está a indignação de verem ser colocadas estacas de sinalização dos terrenos que integram o projeto de requalificação da EN 125 sem que tenham tido conhecimento prévio de como as suas propriedades iriam ser afetadas.
Em causa está o troço 3 do projeto de execução das obras que se refere à área entre Boliqueime e as Quatro Estradas para onde estão projetados seis alargamentos, três tratamentos urbanos e a construção de nove rotundas.
Recorde-se que na passada semana, a população foi confrontada com a colocação de estacas que sinalizam os terrenos e só nesse momento começaram a perceber do quanto que tanto habitações de particulares como áreas comerciais poderiam ficar comprometidas.
O vice-presidente da Câmara de Loulé, José Graça, garante que os protestos em causa não são contra a requalificação da EN 125 mas sim contra algumas opções que estão contempladas no projeto e que a população não conhecia até ao momento.
“Os residentes não estão contra a requalificação da EN 125, pelo contrário. Aquela é uma zona com várias viragens à esquerda que são uma das grandes causas para os acidentes de maior gravidade que ali ocorrem. É importante reordenar e acabar de uma vez por todas com as viragens à esquerda, mas haverá que concertar e conciliar principalmente no que respeita às atividades comerciais que se desenvolvem naquela via entre o troço do cruzamento que vai para Vilamoura e o cruzamento para Albufeira”, explicou José Graça.

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Falta de cadastro explica marcação precoce no terreno

Ao Jornal do Algarve, o vice-presidente da Câmara Municipal de Loulé, José Graça explicou que (…)

[peça publicada na íntegra na edição papel do Jornal do Algarve de 11 de agosto de 2011]
JA/SCS
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