População exige investimento no hospital de Lagos

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Mais de 500 manifestantes exigiram o não encerramento do Hospital de Lagos, boas condições para o seu funcionamento e ainda a construção de um novo hospital há muito prometida

Poderá Lagos vir a perder o seu hospital? Esta questão levou, no passado sábado, a Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde a organizar uma manifestação e concentração junto do Hospital de Lagos, reunindo mais de meio milhar de cidadãos indignados

As atuais políticas de saúde do Governo claramente evidenciam o descontentamento geral das populações das Terras do Infante, com particular destaque para o Hospital de Lagos. Em causa, e um dos principais motivos que originou a manifestação do passado dia 15, está a “retirada de serviços e valências, dificuldades e problemas em equipamento médico e cirúrgico, a qualidade das instalações e as condições de trabalho dos profissionais de saúde”, revelou a comissão de utentes, acrescentando que esta toda situação está relacionada com a recente criação do Centro Hospitalar do Algarve (CHA), há cerca de nove meses.

Os mais de 500 manifestantes que se reuniram em Lagos, para não perturbar o bom funcionamento do hospital, deslocaram-se para a Praça do Infante, local onde tiveram lugar algumas intervenções dos organizadores, assim como dos presidentes das câmaras de Lagos e Aljezur.

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Os cidadãos também manifestaram a sua contestação com palavras de ordem e alguns cartazes, tais como “a saúde é de todos, é um direito” e ainda “saúde mental é urgente!”.

Finda a manifestação, foi aprovada por centenas de cidadãos uma moção que relata a situação da saúde atual um pouco por todo o Algarve, com particular ênfase para a cidade de Lagos, exigindo-se o não encerramento do seu hospital, boas condições para o seu funcionamento e ainda a construção de um novo hospital há muito anunciada, mas que, aos olhos do Governo, “a atual disponibilidade financeira não permite para já eleger prioritariamente a intervenção no Hospital de Lagos”. Esta mesma moção foi enviada ao Presidente da República, Assembleia da República, Governo e ainda à Administração Regional de Saúde do Algarve…

(Toda a reportagem na próxima edição do JA – dia 20 de março)

André Santos/JA

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