Barómetro da Eurosondagem para o Expresso e SIC mostra descida generalizada dos líderes políticos e instituições.
A recente crise política não alterou a distribuição da intenção de voto dos portugueses, pelo menos até à data em que esta sondagem foi feita, entre sexta-feira passada e esta quarta-feira. Com uma crise a evoluir tão depressa, o estudo da Eurosondagem já foi feito depois de Passos Coelho e Paulo Portas terem chegado a um entendimento sobre uma possível remodelação mas ainda antes do discurso de Cavaco Silva ter sido percebido.
A variação do sentido de voto é pouco significativa, com o PS a manter uma votação projetada de 37%, doze pontos à frente do PSD, que também sofre uma ligeira variação de 0,2%. A CDU mantem-se destacada no terceiro lugar – como tem acontecido com a generalidade dos estudos de opinião -, com o fosso em relação ao CDS. A coligação liderada por Jerónimo Sousa alcança tem uma queda de 1% mas mantém, ainda assim, 12% das intenções de voto, quatro pontos a frente do CDS-PP.
O Bloco é o lanterna vermelha do barómetro, embora se mantenha com 8%, um resultado mais favorável que o obtido nas últimas legislativas.
A popularidade foi toda no mesmo sentido neste mês, com exceção dos juízes, que apresentam uma ligeira subida. De resto, Passos e Portas lideram as quebras de popularidade (com -3,2%), sendo seguidos por Cavaco Silva e Jerónimo Sousa.