Portimão e Lagos interditam praias

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A Câmara de Portimão interditou hoje oito quilómetros de praia e áreas de litoral do concelho, para evitar aglomerados de pessoas e conter a expansão da pandemia de Covid-19, disse fonte da autarquia.
O município de Portimão segue assim a tendência que se está a verificar desde sexta-feira e que já levou as câmaras de Lagos e de Loulé a adotar medidas semelhantes, depois de verificarem maior afluência de pessoas nos últimos dias a zonas de costa e ribeirinhas.
O vice-presidente da Câmara de Portimão, Filipe Vital, disse à agência Lusa que hoje “havia pessoas a deambular no molhe [da cidade], na Praia da Rocha e outras praias do concelho” e, “numa opção sem paralelo”, o município interditou estas áreas, em colaboração a autoridade local de saúde, a Autoridade Marítima, a PSP, a GNR, bombeiros e Instituto de Socorros a Náufragos.


“Em causa está uma área de mais de oito quilómetros de extensão, que vai da praia da Rocha à ria de Alvor. Esta medida enquadra-se no plano de ação local de combate à covid-19”, indicou a autarquia.
A interdição da costa foi acompanhada de um “reforço da fiscalização de viaturas nas entradas da cidade” para evitar deslocações de pessoas de fora do concelho e que estejam a desrespeitar a determinação de permanência na zona de residência para garantir o isolamento social imposto pelas autoridades sanitárias.

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Na sexta-feira, o município de Lagos interditou a circulação no passeio da frente ribeirinha da avenida dos Descobrimentos, nas praias do concelho, frentes de mar e parques de estacionamento, devido à pandemia de covid-19.
A decisão foi tomada por “tempo indeterminado” em zonas que foram identificados como “locais aprazíveis” e “mais propícios à concentração de pessoas”, sendo “suscetíveis de gerarem comportamentos contrários aos objetivos que levaram à imposição do estado de Emergência Nacional” e que visam o isolamento social, argumentou a autarquia.
A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) já tinha advertido sobre a chegada de pessoas para se instalarem em casas de férias ou segundas residências, considerando que este comportamento pode fazer aumentar os casos de Covid-19 na região e apelando às pessoas de outras regiões do país para permanecerem nas suas primeiras residências enquanto estas medidas restritivas e de isolamento social vigorarem.

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