Proteção Civil de Loulé sensibiliza munícipes para riscos de cheias

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No arranque de mais um ano hidrológico, a Câmara Municipal de Loulé, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, promoveu diversas ações de sensibilização sobre o risco de cheias e inundações no concelho, nomeadamente nas zonas suscetíveis a esse tipo de fenómeno, comunicou a autarquia.

A iniciativa contou com a cooperação do Corpo de Bombeiros de Loulé e foi planeada “de forma a proporcionar um contacto direto com a população nas zonas do município historicamente mais suscetíveis e de maior vulnerabilidade a estes riscos, com destaque para as freguesias de S. Clemente, S. Sebastião, Boliqueime, Almancil e Quarteira”, refere a autarquia em comunicado.

A ação de informação procurou “estabelecer um contacto direto com a população, através da distribuição de folhetos e cartazes sobre os comportamentos preventivos e de autoproteção”, detalha. Entre as medidas a adotar estão a limpeza e desobstrução de ralos e canais de drenagem de quintais, varandas, caves e garagens; a revisão dos sistemas de bombagem; a limpeza de algerozes e caleiras; a adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas; o especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, devido à possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte.

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Os técnicos municipais e os elementos do corpo de bombeiros deixaram ainda conselhos sobre comportamentos a adotar na iminência, durante e depois de uma cheia, particularmente “para que se esteja atento às indicações meteorológicas das entidades”, referindo ainda a importância “de ter um seguro que inclua este tipo de fenómenos”.  

O mês de outubro assinala o início do ano hidrológico, altura em que normalmente começa o período mais chuvoso do ano, embora 2023 esteja a ser particularmente seco, com ocorrência de pouca precipitação, originando um estado de seca em grande parte do território continental.

No início do ano hidrológico a população deve adotar “procedimentos preventivos para os efeitos das primeiras precipitações fortes, muitas vezes acompanhadas de rajadas de vento fortes com o aumento da agitação marítima”, lê-se na nota.

As primeiras chuvas de outono são geralmente responsáveis pelo arrastamento e concentração de resíduos sólidos em locais desadequados (sarjetas, sumidouros, valetas), originando acumulação de águas pluviais que poderão provocar cortes de vias de comunicação ou mesmo inundações nos pisos mais baixos de edifícios.

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