PS deve assinar segundo resgate, diz Francisco Assis

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O antigo líder parlamentar do Partido Socialista, Francisco Assis, entende que, caso seja necessário avançar para um segundo resgate o PS “deve participar nesse esforço” mas não deve assinar de cruz.

“Se o PS for chamado, porque é um partido com responsabilidades institucionais e não é por estar na oposição que deixa de as ter, deve participar nesse esforço e nesse diálogo, mas não se pode pedir ao PS que assine qualquer coisa”, diz Francisco Assis em entrevista à Antena 1.

Sobre as eleições para o Parlamento Europeu, marcadas para 25 de maio de 2014, o antigo deputado europeu manifesta a sua disponibilidade para voltar a Bruxelas, onde esteve até 2009.

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“Se o convite me for dirigido não tenho nenhuma razão para dizer que não, mas a questão não me foi colocada, não tinha de ser, não sei se vai ser, se não for também não fico nada ofendido”, garante.

Sobre as presidenciais, que só acontecerão em 2016, Francisco Assis está convencido que o recém-eleito presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, é “a personalidade na área da esquerda que tem melhores condições para ganhar as eleições”.

“Temos que ter um modelo de Presidente da República diferente do que tivemos nos últimos anos e a nossa Constituição permite interpretações diferentes da natureza da função presidencial”, acrescenta.

Assis, que foi presidente da Câmara de Amarante até 1995 e perdeu a corrida à Câmara do Porto em 2005 para Rui Rio, volta ainda a defender um novo método de escolha dos candidatos autárquicos, através de “primárias abertas à sociedade”.

“O Partido Socialista, tal como outros partidos, precisa de profunda renovação. Por exemplo, ainda não desisti de lutar por uma ideia que apresentei há alguns anos quando me candidatei a secretário-geral, que é a ideia de iniciar uma nova fase nos métodos de escolha dos candidatos autárquicos, através de primárias abertas à sociedade. Verificamos hoje que isso é absolutamente imprescindível porque há, de facto, uma barreira entre os partidos e a sociedade”, defende Assis.

Carlos Abreu (Rede Expresso)

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