As negociações entre os socialistas e a maioria PSD/CDS parecem ter terminado a uma semana da votação final do Orçamento do Estado para 2012. Às propostas que o PS apresentou, a maioria respondeu, poucas horas depois, que nem pensar, escreve esta quarta-feira o DN.
“As propostas, tal qual foram formuladas, não têm consistência financeira para ter a nossa aprovação”, disse o líder parlamentar do PSD Luís Montenegro. Que fez depender a “disponibilidade para negociar”, por parte da maioria, da “margem de manobra política [do PS] para reformular as suas propostas” – algo que o líder parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, prontamente recusaria (“quando a maioria agora exige que o PS reformule as suas propostas, está a colocar-se numa perspetiva incorreta”).