As propostas do CDS, BE e PCP que pretendiam impor tecto máximo nos vencimentos dos administradores foram inviabilizadas, esta sexta-feira, na Assembleia da República. O PS e o PSD travaram os propósitos daqueles partidos para limitar os salários dos gestores das empresas públicas.
O CDS queria colocar como tecto máximo o salário do Presidente da República. A proposta do BE ia ainda no sentido de que o salário do nomeado não fosse superior ao salário de quem o nomeou. Já o PCP pretendia limitar os salários dos gestores públicos no máximo a 90% do salário do Presidente da República.
No entanto, nenhuma das propostas convenceu o partido do Governo e o maior partido da oposição. Apesar disso, CDS, BE e PCP insistem na necessidade de uma maior transparência do setor empresarial do Estado.