PS/Faro diz que orçamento é “mais do mesmo”

Para o partido, “existe neste orçamento, um total desfasamento das prioridades face ao atual contexto socioeconómico"

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O Partido Socialista de Faro disse esta semana que o orçamento apresentado pela autarquia liderada por Rogério Bacalhau (PSD) é “mais do mesmo”.

Este ano, o orçamento de cerca de 67 milhões de euros tem mais 10,300 milhões que segundo o PS/Faro são “provenientes da arrecadação de taxas e impostos municipais aos farenses (mais 18%)”.

“Este aumento significativo de receita e sua consequente disponibilidade orçamental, não se reflete e não se dilui nas prioridades e necessidades do concelho, não mudando o registo que tem conduzido o concelho ao seu estado de sempre, a nível dos espaços públicos, infraestruturas e diferenças sociais, baseando-se numa gestão diária sem qualquer visão e planeamento do concelho, sobre que papel deverá ter Faro na região e até no país”, refere em comunicado.

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O partido acrescenta que “as condições de financiamento proporcionadas pelo Governo socialista, no respeitante à habitação, deveriam ser reforçadas, beneficiando mais projetos, previstos na Estratégia Local de Habitação, aproveitando as oportunidades disponibilizadas no Plano de Recuperação e Resiliência, uma vez que este, funciona como um bolo a nível nacional”.

“Os projetos de gestão urbanística da Zona Industrial do Bom João, Cais Comercial, do Quilómetro Cultural, Zona Industrial e um Parque de Feiras e Exposições, continuam a ser uma miragem, e que apenas têm servido para mera propaganda eleitoral”, salienta.

O PS/Faro relembra ainda que “as freguesias rurais de Santa Bárbara de Nexe, de Estoi e Conceição continuam esquecidas em relação ao restante território concelhio” e que se antevê “um ano muito difícil, devido aos efeitos da pandemia, da guerra e inflação, que estamos a enfrentar”, com as grandes opções do plano, “para a ação social cabem apenas 2,17% do orçamento e 0,17 % para as famílias”

“As políticas municipais do executivo camarário, liderado pelo PSD/CDS não correspondem às necessidades do concelho e da sua população farense, faltando ambição e oportunidade, refletida sobretudo na irrelevância dada ao valor atribuído à participação dos cidadãos, no que diz respeito ao Orçamento Participativo”, refere.

Para o partido, “existe neste orçamento, um total desfasamento das prioridades face ao atual contexto socioeconómico, numa só palavra verifica-se um registo de continuidade neste orçamento”.

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