PS/VRSA acusa PSD de querer reverter compra de casas pelo município

“O legado dos anteriores executivos é assustador: casas devolutas, sem condições dignas para habitar, sobrelotação, pobreza extrema e carências ao nível social e humano”

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O Partido Socialista de Vila Real de Santo António acusa o PSD local de querer “reverter o processo de compra das casas que permitiram apoiar 70 agregados familiares”, depois do partido da oposição ter solicitado uma audição urgente com a ministra da Habitação, Marina Gonçalves.

O PS refere que “toda esta campanha de desinformação” tem como objetivo “encobrir a atuação lesiva do interesse público levada a cabo pelo PSD, aquando da construção destas casas em terrenos cedidos pela autarquia”.

Durante o atual mandato, o executivo socialista liderado por Álvaro Araújo “adquiriu casas, a custo zero para o município”, através do Plano de Recuperação e Resiliência, para “as mesmas famílias que haviam já recebido cartas de despejo e que um dia foram abandonadas por anteriores executivos camarários”.

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“O Partido Socialista e o atual executivo camarário estão ao lado das pessoas e focados em resolver os seus problemas no domínio da habitação (e em todos). É essa a postura que temos tido desde o início deste processo”, acrescenta.

O PS refere que a Estratégia Local de Habitação “nunca antes existiu” e que o maior partido da oposição local, o PSD, “nunca se preocupou em viabilizar”.

“O legado dos anteriores executivos é assustador: casas devolutas, sem condições dignas para habitar, sobrelotação, pobreza extrema e carências ao nível social e humano”, afirma.

O PS admite em comunicado que “condena esta atitude do PSD “que todos os dias procura impedir a concretização da mudança que já está em curso”.

“Os vilarrealenses sentem a cada dia que é por eles que o Partido Socialista trabalha. Num caminho de responsabilidade, de solidariedade para com o próximo, de inclusão e de progresso para o nosso concelho”, refere.

O partido conclui que o PSD “não compreendeu” essa mudança e que “está agora apostado numa política de terra queimada”.

“A mesma política que lesou os interesses do concelho e do erário público em favor de fundos imobiliários. Assistimos à tentativa de criar uma falsa realidade para inviabilizar um processo que proporcionou habitação – digna desse nome – a quem dela precisa”, diz.

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