PS/Algarve reafirma não alinhar em protesto e BE diz que é medo de “zangar” Sócrates

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O líder do PS/Algarve reafirmou hoje que não alinha no protesto contra a introdução de portagens na Via Infante, atitude que para o BE mostra o receio dos socialistas em fazer com que o primeiro ministro fique “zangado”.

A recém-criada comissão de utentes da Via Infante (A22), impulsionada por elementos do Bloco de Esquerda, vai aderir ao protesto nacional de luta contra a introdução de portagens marcado para sexta feira.

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A Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), constituída pelos 16 municípios algarvios e presidida por Macário Correia, reúne-se hoje à tarde para decidir se vai ou não apoiar o protesto nacional.

À margem de uma visita às obras da Variante Norte a Faro, integrada na requalificação da EN125, Freitas reiterou que apesar de “legítimo” o PS/Algarve “não alinha num protesto do BE”, que, diz, está a “instrumentalizar” a insatisfação de alguns.

O socialista sublinha ainda que a isenção do pagamento de portagens na Via Infante ao abrigo do regime excecional determinado pelo Governo deve manter-se até que a requalificação da EN125 se conclua, previsivelmente em junho de 2012.

Em comunicado, o Bloco de Esquerda diz que com o “pretexto” da instrumentalização, o dirigente socialista livra-se de ficar numa “posição apertada” aos olhos dos algarvios, evitando também que o “tio Sócrates” fique “zangado”.

Já Mendes Bota, líder do PSD/Algarve, exortou os sociais democratas e simpatizantes a participar numa manifestação de protesto contra as portagens desde que na origem dessa convocatória haja “representatividade” do povo algarvio.

O dirigente partidário considera que a iniciativa de lutar contra as portagens na A22 deve partir “das forças da sociedade civil algarvia” e não “de uma qualquer força partidária, mesmo que de forma encapotada”.

Para o Bloco de Esquerda, “com estes senhores [Miguel Freitas, Macário Correia e Mendes Bota] a dançar o tango” o destino dos algarvios está “comprometido”.

“Agora são as portagens e daqui a três anos será o quê? Pagar para estender uma toalha na areia?” – questiona o BE.

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