Registadas apenas 0,1% de reações adversas às vacinas contra a covid-19

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Até ao final de 2021 foram registadas em Portugal apenas 0,1% de reações adversas às vacinas contra a covid-19, estando comprovada, segundo o infarmed, a elevada segurança das mesmas.

De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 31 de dezembro foram notificadas 21.595 reações adversas em 19.648.216 doses administradas, 6.939 (0,035%) das quais consideradas graves. O Infarmed afirma que “as reações adversas às vacinas contra a covid-19 são pouco frequentes, com cerca de um caso em mil inoculações”, um valor que se tem mantido estável ao longo do tempo.

O relatório acrescenta ainda que 85% dos casos de reações adversas classificados como graves dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral)”

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Grupo etário dos 25 aos 49 anos é o que registou mais casos de efeitos adversos graves

Da reações adversas graves, o relatório diz que 4172 (19,3%) foram classificadas como clinicamente importantes ou seja , 1698 (7,9%) provocaram alguma incapacidade, 742 (3,4%) precisaram de hospitalização, 208 (1%) representaram risco de vida e 116 (0,5%) resultaram em morte.

Por grupo etário, o que mais casos de efeitos adversos graves registou foi o dos 25 aos 49 anos (3.217 casos), aquele que teve também o maior número de vacinas administradas (5.981.217).

No relatório, a Autoridade do Medicamento dá conta de seis casos notificados em crianças dos 5 aos 11 anos, que incluem “arrepios, dor no local de vacinação, mal-estar geral, pirexia, petéquias e um caso de miocardite, sendo que este último ocorreu em criança de 10 anos com evolução clínica de cura”.

Para a faixa etária dos 12-17 anos, foram registados 97 casos graves, na sua maioria referentes a situações “já descritas na informação das vacinas”, tais como casos de síncope ou pré-síncope reações de tipo alérgico, que dependem do perfil individual do vacinado.

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