Remoção de amianto atrasada nas escolas

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Cerca de 80% das escolas que constavam da lista ‘urgente’ do Ministério da Educação e Ciência (MEC) para a remoção de estruturas com amianto – um material cancerígeno proibido desde 2005 – continuam com os passadiços exteriores, os telhados dos pavilhões, dos refeitórios e dos gimnodesportivos em fibrocimento. E as aulas já começaram há um mês.

O Expresso contactou 48 das 52 escolas de intervenção prioritária e apenas 11 confirmaram a retirada do material perigoso. Na maioria dos casos, apenas foram substituídas as coberturas das galerias exteriores percorridas pelos alunos entre blocos de aulas. Não foi dado às escolas qualquer perspetiva de quando arranca a segunda fase. Algumas já têm orçamentos aprovados e aguardam luz verde para que as remoções avancem.

O Ministério da Educação não adianta qualquer justificação para os casos não intervencionados e apresenta outros números: “Em obra ou com intervenção finalizada estão 39 escolas”. Neste lote incluem escolas que não estavam na lista das prioridades relacionadas com a presença de amianto, mas que sofreram estragos com as intempéries do inverno passado.

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Carla Tomás e Raquel Moleiro (Rede Expresso)

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