A renda mediana dos novos contratos de arrendamento de habitação aumentou 10,5% no terceiro trimestre em termos homólogos, para 7,25 euros por metro quadrado, embora abaixo do crescimento homólogo do segundo trimestre (11%), divulgou o INE.
Segundo as Estatísticas de Rendas da Habitação ao Nível Local publicadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o crescimento homólogo de 10,5% da renda mediana entre julho e setembro refere-se a 23.717 novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares. Já face ao segundo trimestre, a renda mediana diminuiu 0,3%.
Por regiões, quatro de cinco sub-regiões registaram valores medianos de rendas superiores ao valor nacional e registaram também crescimentos acima do conjunto de Portugal.
A renda mediana da Área Metropolitana de Lisboa cresceu 12,5% e ficou, no terceiro trimestre, nos 11,40 euros por metro quadrado. Na Região Autónoma da Madeira a renda subiu 16,4% para 8,79 euros por metro quadrado, na Área Metropolitana do Porto subiu 12,4% para 8,22 euros, no Alentejo Litoral subiu 15,3% para 7,47 euros.
A exceção foi a sub-região do Algarve, em que a renda mediana cresceu 7,4% (abaixo da mediana nacional para 8,03 euros por metro quadrado.
Por municípios, no terceiro trimestre, a renda mediana aumentou em termos homólogos em todos os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes e em 18 municípios o crescimento foi mesmo superior ao do país, destacando o INE os concelhos de Setúbal (aumento de 23,1%) e Lisboa (20,9%). Aliás, o concelho de Santa Maria da Feira foi o único com mais de 100 mil habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto com renda mediana inferior à nacional (5,28 euros por metro quadrado face aos 7,25 euros nacionais).
Por fim, segundo o INE, em 13 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes houve um abrandamento do crescimento do valor das rendas medianas.
