Respeito pelo cidadão

Sim – Respeito pelo cidadão, eleitor e contribuinte.

É da lógica mais básica que entre as administrações públicas e o cidadão, não deveria haver confronto, mas sim cooperação, colaboração, coadjuvação e apoio. Além ou acima disso – cortesia, não como direito, mas como um dever. Não é isso que acontece, a começar pelos locais, pelas pessoas e pelos motivos ou causas por onde os exemplos deveriam começar a ser dados.

Não é por acaso que nas zonas ou regiões onde se comprova haver o mais baixo índice de civismo, de cultura e de cidadania, é onde mais e maior litigância sem razão aparente existe entre cidadãos e funcionários públicos, seja por responsabilidade dos primeiros, seja pela dos segundos. Não é necessário esperar muito tempo nem que a fila de espera seja interminável para se assistir a discussões azedas, tão mais azedas quanto menos testemunhas presenciarem aquele tal azedume que é o aperitivo para as vias de facto.

Não darei nenhuma novidade se escrever com letras grandes que a maior parte dos confrontos do cidadão normal com os funcionários públicos e que surgem no guichet ou ao balcão, ficariam resolvidos com a prestação rápida e clara de informação ou de orientação transmitida em clima de cooperação e de apoio. As coisas começam logo mal se o funcionário acolhe o cidadão com cara de gato assanhado ou gata assanhada, e se então o cidadão tende para canino, há guerra no canil ou no gatil conforme a cadeia hierárquica que cada uma das partes suscita ou desencadeia. É claro que os piores efeitos da contenda ficam adiados com recurso ao expediente do “volte aqui de hoje a oito ou quinze dias”, com tal prazo a ser diferido até meses, um ano, dois ou mesmo três anos, até que, quem necessita ouvir um simples não que não ofenda, ou um sim que tudo facilite, chegue à inofensiva conclusão de que nada se resolve a não ser com cunha ou influência, ou nos piores casos, com favor negociado sem rasto para não se dar trabalho escusado aos escrutinadores de tais casos.  

Nas regiões onde impera esta indústria dos adiamentos em matéria de prestação de informações rápidas e claras ao cidadão, a Carta Deontológica do Serviço Público entre outros instrumentos derivados e que implicam todos os que trabalham para a administração pública central, regional e local, não podem nem devem ser ignorados por quem serve e por quem espera ser servido sem expedientes que é o que estraga a transparência.

Flagrante exemplo: Rui Nabeiro.

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