A Revolução de 25 de Abril, também conhecida por Revolução dos Cravos, resultou de um movimento social, ocorrido a 25 de abril de 1974, que depôs o regime ditatorial do Estado Novo, vigente desde 1933.
Há precisamente 42 anos iniciou-se o processo que viria a culminar com a implantação de um regime democrático e com a entrada em vigor da nova Constituição, a 25 de abril de 1976.
Esta ação foi liderada pelo Movimento das Forças Armadas (MFA), que era composto na sua maior parte por capitães que tinham participado na Guerra Colonial e que tiveram o apoio de oficiais milicianos.
Com reduzido poderio militar e com uma adesão em massa da população ao movimento, a resistência por parte do regime foi praticamente inexistente, mas registaram-se quatro civis mortos e 45 feridos, em Lisboa, pelas balas da DGS (Direção-Geral de Segurança).
Seguiu-se um período de grande agitação social, política e militar, conhecido como PREC (Processo Revolucionário Em Curso), marcado por manifestações, ocupações, governos provisórios, nacionalizações e confrontos militares que terminaram com o 25 de novembro de 1975.
Estabilizada a conjuntura política, prosseguiram os trabalhos da Assembleia Constituinte para a nova constituição democrática, que entrou em vigor no dia 25 de abril de 1976, o mesmo dia das primeiras eleições legislativas da nova República.
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