Ricardo Santos despede-se do Portugal Masters com confiança

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Num dia em que os outros dois portugueses em prova, Vítor Lopes e Tomás Gouveia, não foram tão felizes, o profissional algarvio Ricardo Santos, membro do Circuito Europeu, protagonizou uma última volta produtiva e chegou com quatro abaixo do Par ao buraco 18, onde colocou a bola na água, no ‘aproach’ ao ‘green’. Fez ‘duplo bogey’ e acabou com 279 pancadas (70+69+71+69), cinco abaixo, e no 32.º lugar, empatado. 

“Foi um ‘shot’ falhado, infelizmente para o lado errado. Não estava a jogar para a bandeira, talvez o alinhamento estivesse mal e o meu subconsciente provocado um mau ‘swing’. Infelizmente foi para o lado mais penalizante”, explicou no final. 

Além de defender que não será “um mau ‘shot’ a manchar a semana”, o jogador natural de Faro, de 39 anos, fez um balanço positivo da participação no penúltimo torneio da temporada, que distribuiu 1,5 milhões de euros em prémios monetários e coroou o belga Thomas Pieters campeão. 

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“É um balanço positivo. Hoje consegui ‘patar’ bem melhor, o dia em que ‘patei’ melhor, embora não tenha sido o dia em que joguei melhor do ‘tee’ ao ‘green’. Mas a semana foi bastante positiva. Tiro muitas coisas boas para a próxima semana, que é o que importa”, sublinhou, reconhecendo, contudo, ter ficado “um pouco aquém do que gostaria, mas teve muitas coisas boas e outras que têm de ser melhoradas para a próxima semana”. 

Ricardo Santos, que com o 32.º lugar sobe à 160.ª posição na ‘Corrida para o Dubai’, vai disputar na próxima semana o AVIV Dubai Champioship, a última oportunidade para tentar manter a mesma categoria no European Tour na próxima época, e parte do Algarve confiante. 

“É acreditar até ao fim. É a última cartada e vamos apostar tudo nisso”, frisou o algarvio, depois de assinar hoje seis ‘birdies’ (uma abaixo) nos buracos 4, 5, 8, 10, 12 e 14 e dois ‘bogeys’ (uma acima) no 3 e 11, para lá do ‘duplo-bogey’ a fechar. 

Já Vítor Lopes, apesar de ter melhorado duas pancadas em relação ao resultado da terceira volta, reconheceu ter feito “um mau jogo”, num dia que começou “muito frio e com um pouco de vento”, tendo terminado no 61.º lugar, com um total de 290 ‘shots’ (71+69+76+74). 

“Tentei forçar as coisas. Até comecei bem, tinha uma abaixo ao fim de três buracos, mas depois fiz três ‘putts’, acumulei um pouco o erro, comecei a dar maus ‘shots’ e, quando começamos a forçar, não corre bem para o nosso lado”, justificou, admitindo que “queria muito mais”, porque fez “uma boa preparação, mas há que aprender, refletir” e preparar-se para o próximo ano.  

Tomás Gouveia, por sua vez, ficou no 62.º posto, com um agregado de 291 (71+69+76+75), mas assegurou ter sido “uma experiência muito positiva, ter passado o ‘cut’ e ter jogado no fim de semana”. 

“O tempo esteve muito melhor. Menos vento, mas muito frio de manhã, portanto os primeiros buracos foram um bocadinho gelados, mas depois ficou ótimo. O jogo é que não correspondeu outra vez, especialmente nos ‘greens’. Foi um dia muito mau nos ‘greens’ e isso refletiu-se no resultado”, contou, confessando ter ficado “muito feliz por ter jogado, porque é assim que se aprende, a jogar com estes jogadores, e fica a aprendizagem e a grande lição” que leva do Portugal Masters

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