Risco de Portugal e Irlanda sobe devido ao perdão da dívida grega

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Depois de conhecidos os resultados da adesão massiva à proposta do Governo grego de reestruturação parcial da dívida, a probabilidade de incumprimento da dívida grega baixou, mas o risco subiu para os dois outros países resgatados pela troika.

O mercado dos credit default swaps (seguros contra o risco de incumprimento) ligados à dívida soberana já reagiu aos resultados divulgados em Atenas relativos à reestruturação parcial da dívida grega. E a reação foi assimétrica, segundo dados da CMA DataVision, que monitoriza a probabilidade de incumprimento das dívidas soberanas de mais de oito dezenas de países num horizonte de cinco anos.

A adesão massiva de 83,5% da dívida helénica em mão de credores privados já provocou a descida da probabilidade de incumprimento da Grécia, que baixou de 97,33% no fecho de quinta-feira para 96,65% na abertura de hoje. A Espanha, que tem estado no foco de atenção nas últimas semanas, também viu o seu risco de incumprimento baixar ligeiramente, de 28,89% no fecho de ontem para 28,63% na abertura de hoje.

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Irlanda sobe ao 6º lugar

No entanto, a situação degradou-se para os outros dois países da zona euro resgatados. O risco de incumprimento da dívida portuguesa subiu de 63,55% no fecho de ontem para 63,95% na abertura de hoje. No caso da Irlanda, a mesma tendência de subida na abertura levou este país a galgar um degrau no “clube da bancarrota” (o TOP 10 dos países com mais alta probabilidade de incumprimento), passando da sétima para a sexta posição. Ultrapassou a Venezuela. Portugal mantém-se na segunda posição do “clube”, a seguir à Grécia.

JA/Rede Expresso
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