S. Brás: Comissão de Proteção de Crianças e Jovens faz quatro anos

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A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de São Brás de Alportel está de Parabéns! De sonho no papel a ideia concretizada, são já quatro anos desde o primeiro passo desta entidade responsável pela nobre missão de proteger as crianças e jovens e de promover os seus direitos.

Foi no dia 7 de dezembro de 2011 que, numa estreita parceria entre Estado e sociedade civil, cidadãos e entidades assumiram a sua responsabilidade pela proteção das crianças e jovens residentes naquele município, lançando a primeira pedra de toda uma estrutura de proteção contra a exploração, abuso ou violência infantil.

A partir desta data, os vários elementos que compõem a CPCJ arregaçaram as mangas para envolver a comunidade nesta responsabilidade comum e partilhada da proteção da criança. No ano de 2012 foram desde logo desenvolvidas diversas ações de sensibilização que envolveram 150 professores, educadores, auxiliares e funcionários de escolas e infantários, enfermeiros e médicos do Centro de Saúde de São Brás de Alportel.

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Foi também neste ano iniciado o Diagnóstico da Infância e Juventude do Concelho, assinalado pela primeira vez o “Mês da Prevenção dos Maus Tratos” e realizado o Fórum Regional das CPCJ’s que reuniu todas as 16 comissões de proteção, para partilharem os seus desafios e boas práticas.

Desde então, a CPCJ de São Brás de Alportel tem desenvolvido todo um conjunto de iniciativas e projetos: “Eu e os Outros”, programa de prevenção dos comportamentos aditivos; Encontro Ibérico “Um olhar ibérico sobre o sistema de proteção de crianças e jovens”, que reuniu especialistas de Portugal e Espanha; ações de formação sobre diversas temáticas entre os muitos projetos desenvolvidos em parceria com outras instituições, de forma a incidir sobre os principais fatores de risco caraterizadores do concelho e a apostar na prevenção das situações de perigo.

Em números globais, desde o início das funções da CPCJ Restrita, foram sinalizadas 155 crianças e jovens em situação de perigo naquele município.

Entre as principais problemáticas sinalizadas ao longo destes quatro anos salienta-se a exposição direta ou indireta à violência doméstica, a negligência parental, quer na supervisão e acompanhamento das crianças e jovens, quer nos hábitos de higiene e supervisão da sua saúde e a exposição a modelos do comportamento desviante dos adultos, essencialmente, devido ao consumo abusivo de álcool ou de drogas ilícitas.

A equipa da CPCJ de São Brás de Alportel garante que, em 2016, irá continuar a sua missão a favor das crianças e dos jovens, a dar-lhes voz e a ouvi-los quando não têm mais ninguém a quem recorrer e a apostar cada vez mais na capacitação da família e das competências parentais, privilegiando o lar de cada um como o local mais seguro para estas crianças e jovens.

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