O Governo assumiu um compromisso com Bruxelas no novo pacote de austeridade, que era o de aumentar o salário mínimo nacional para os 500 euros até ao final deste ano. Mas, segundo adianta a edição deste sábado da Agência Financeira, no novo pacote de austeridade que o Governo foi apresentar a Bruxelas está escrito, preto no branco que, que isso “vai depender da situação económica” que não é, como se sabe, muito favorável.
Segundo aquele órgão de informação, o executivo tinha acordado com os parceiros sociais uma subida faseada do salário mínimo. Começou em janeiro, quando aumentou para os 480 euros; seguir-se-ia nova atualização em junho e outra em outubro. O Governo diz no documento enviado a Bruxelas que “se compromete”, mas agora apenas com a conjuntura. E admite mesmo que o salário mínimo pode nem sequer aumentar nos próximos anos.