Até ao final deste mês de março, um homem e uma mulher da pré-história estão a “viver” no Museu Municipal de Arqueologia de Silves, descrevendo “Como era dura a vida na Pré-História”. A ação é dirigida a grupos de crianças e jovens a partir dos seis anos.
“A atividade consiste numa visita guiada ao museu, onde os participantes terão contacto com o que seria a dura vida de um casal durante a pré-história, o seu dia-a-dia e os utensílios habitualmente usados na caça de animais”, explicam os promotores da iniciativa.
Assim, os visitantes poderão desvendar o quotidiano dos homens primitivos, que há cinco mil anos incluíam atividades tão diversas como a agricultura, pastorícia, caça, pesca, moagem, tecelagem, olaria e metalurgia do cobre.
No Algarve, no período da pré-história, já existiam diversos pequenos povoados espalhados entre as margens da ria de Alvor até às encostas da serra de Monchique. Prova disso são os monumentos megalíticos de Alcalar, onde, há cerca de cinco mil anos, se fixou e viveu uma importante comunidade pré-histórica. Foi nesta zona que os nossos antepassados desenvolveram a agricultura e passaram a cultivar trigo, centeio, cevada e outros produtos. Domesticaram ainda o boi, o cavalo, a ovelha e outros animais. As suas roupas eram feitas de fibras vegetais (linho e algodão) e usavam o barro para fazer potes, panelas, bacias e outros utensílios domésticos.
NC
