Sindicatos alertam para saída de 250 profissionais dos hospitais algarvios

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Sindicatos denunciam não renovação de contratos mais de duas centenas de profissionais do setor da saúde nde o Algarve e alertam para deterioração dos serviços. “O objetivo é acabar com o Estado Social… desmantelando o Serviço Nacional de Saúde. Afinal a luta ideológica contra o Estado de Providência tem rosto e são os Ministros deste Governo!”, afirmam os dirigentes sindicalistas dos enfermeiros e da função pública do sul e Açores

O O núcleo algarvio do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e o Sindicato da Função Pública Sul e Açores preveem o despedimento cerca de 250 profissionais do Hospital de Faro e do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA). Em comunicado enviado às redações, os sindicatos dizem que nos hospitais da região existem cerca de 149 enfermeiros, 81 Assistentes Operacionais e 17 Assistentes Técnicos “todos com contratos a termo, alguns dos quais precários desde 2007”.
A nova legislação sobre contratações e renovação dos contratos existentes exige fundamentação exaustiva que inclui aprovações da Administração Regional de Saúde e do Ministério da Saúde. Processos longos que os sindicalistas referem que não se “se coadunam com os termos dos contratos, que entretanto vão finalizando”.
“No Hospital de Faro foram já despedidos trabalhadores nas últimas semanas e continuarão até ao final do ano, sendo que a esmagadora maioria, em ambos os hospitais poderá acontecer em 2012”, lê-se no comunicado.
“Sendo trabalhadores que ocupam postos de trabalho de natureza permanente já todos deveriam estar com contrato de trabalho por tempo indeterminado. É inadmissível que, em nome da poupança, se despeçam profissionais e que com isso se ponha em causa os cuidados de saúde aos utentes”, argumentam os sindicatos.
Para os sindicalistas é tempo de denunciar as más políticas do Governo para a área da saúde: “As medidas do Governo para a saúde são profundamente “criminosas”. Não admitem e despedem, dificultam o gozo de direitos, diminuem para ¼ o pagamento de trabalho extraordinário ainda que as necessidades aumentem. Aumentam as taxas moderadoras, reduzindo a acessibilidade dos utentes”.

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