Smith lidera e Melo Gouveia está no top 15 do Portugal Masters

O britânico, 14.º classificado no ‘ranking’ do DP World Tour, completou os 18 buracos iniciais com 62 pancadas

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O golfista inglês Jordan Smith assumiu na quinta-feira, dia 27 de outubro a liderança do 16.º Portugal Masters, que decorre até domingo no Dom Pedro Victoria Golf Course, em Vilamoura, enquanto Ricardo Melo Gouveia integrou o top-15, concluída a primeira volta.

O britânico, 14.º classificado no ‘ranking’ do DP World Tour, completou os 18 buracos iniciais com 62 pancadas, nove abaixo do Par do campo, e ultrapassou por apenas um ‘shot’ o até então líder, o neerlandês Joost Luiten, que partilha a segunda posição com o dinamarquês Jeff Winther.

Entre os oito portugueses a disputar o evento dotado de dois milhões de euros em prémios monetários, destaque para Ricardo Melo Gouveia, que chegou a comandar a prova com seis abaixo do Par e terminou, empatado, no 14.º lugar com 66 pancadas (-5). Tomás Bessa com 65 ‘shots’ (-4) e Ricardo Santos com 69 (-2) também estão dentro do ‘cut’ provisório, estando Tomás Gouveia à distância mínima, após as 70 pancadas (-1) inaugurais.

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Melo Gouveia arranca forte, Smith isola-se no comando

Num dia de boas condições climatéricas, com tempo quente e ausência de vento, os bons resultados começaram a surgir cedo, tendo inclusivamente o profissional português, membro do DP World Tour, assumido a liderança da prova ao fim dos primeiros nove buracos, antes de encerrar a jornada, empatado, no 14.º lugar com 66 pancadas (-5).

Melo Gouveia, 120.º colocado no ‘ranking’ do Circuito Europeu, iniciou a sua participação no Portugal Masters no buraco 10 e registou seis ‘birdies’ (nos buracos 11, 12, 15, 16, 17 e 2) e um ‘bogey’ no último ‘green’, após um jogo muito sólido e eficaz.

Graças à boa exibição, Ricardo Melo Gouveia, que está a jogar pela manutenção no DP World Tour em 2023 no traçado algarvio (Par 71), vai partir para a segunda ronda a quatro ‘shots’ do inglês Jordan Smith, que, com um resultado de 62 pancadas (-9), conseguiu ultrapassar pela distância mínima o anterior líder, o neerlandês Joost Luiten, segundo classificado a par do dinamarquês Jeff Winther.

Assim como Melo Gouveia, o também português Tomás Bessa destacou-se entre o ‘field’ de 120 jogadores a disputar o torneio dotado de dois milhões de euros, ao entregar um primeiro cartão com 67 ‘shots’ (-4) para integrar o grupo dos 29.º classificados.

Depois da estreia em 2017 como profissional e de ter falhado a edição do ano passado por lesão, Bessa está a jogar pela quarta vez o Portugal Masters e hoje, com um jogo muito assertivo, colocou-se em boa posição de passar pela segunda vez na carreira o ‘cut’, que apurará os 65 melhores e empatados para as últimas duas voltas.

Ricardo Santos, também jogador do DP World Tour, não foi tão eficaz nos ‘putts’ e acabou por assinar um ‘score’ inicial de 69 pancadas (-2), apesar de ter jogado de forma consistente do ‘tee’ ao ‘green’.

Enquanto o profissional algarvio, de 40 anos, número 160 na hierarquia do circuito europeu, está no limite do ‘cut’ provisório, ao figurar na 57.ª posição, Tomás Gouveia está à distância mínima de garantir o apuramento para os derradeiros 36 buracos, após as 70 pancadas (-1) iniciais.

Pedro Figueiredo, por sua vez, cumpriu o Par do campo e está a dois ‘shots’ do ‘cut’ provisório, ao passo que Pedro Lencart, com 72 pancadas (+1), Vítor Lopes e o amador Hugo Camelo Ferreira, ambos com 74 (+3), têm uma tarefa mais complicada para alcançar a manutenção em prova, depois de um primeiro dia em que 86 jogadores bateram o Par do Dom Pedro Victoria Golf Course.

Melo Gouveia faz “volta sólida” e Bessa “ótimo resultado”

O golfista Ricardo Melo Gouveia mostrou-se muito satisfeito com a exibição protagonizada na abertura do 16.º Portugal Masters, onde o também português Tomás Bessa considerou ter feito “um ótimo resultado.”

“Foi uma volta sólida. Era aquilo que eu queria e também concretizar claro alguns ‘putts’. Hoje consegui fazer isso, especialmente nos primeiros nove buracos, mas o mais importante era sentir-me bem em campo, ganhar confiança para o resto dos dias e foi isso que aconteceu”, explicou Melo Gouveia, após assinar um primeiro cartão com 66 pancadas, cinco abaixo do Par.

O profissional português, membro do DP World Tour, arrancou do ‘tee’ do buraco 10 e chegou a liderar a prova, dotada de dois milhões de euros em prémios monetários, ao registar seis ‘birdies’ (nos buracos 11, 12, 15, 16, 17 e 2), mas um ‘bogey’ no último ‘green’ provocou uma queda no ‘leadeboard’ para o 14.º lugar.

“Acho que fui um bocadinho ganancioso demais no buraco 9 [o seu 18]. A colocação da bandeira está a pedir aquele ‘shot’, aquele falhanço, e eu acabei por cair na ratoeira. Mas dei um bom ‘chip’, um bom ‘putt’ e fiz aquilo que me competia. Não consegui fazer o Par, mas saio com sensações muito positivas para o resto da semana”, acrescentou o jogador de 31 anos.

Enquanto Melo Gouveia reconhecia ter feito a “melhor volta do ano em termos de jogo”, Tomás Bessa considerava ter alcançado “um ótimo resultado para uma primeira volta no Portugal Masters”, após entregar um cartão com 67 ‘shots’, quatro abaixo do Par.

“Joguei bem, mereci fazer esse resultado, mas claro é sempre bom fazê-lo realmente, porque é um torneio do DP World Tour e é difícil fazer bons resultados nestes torneios, com este ‘field’ e com estas posições de bandeiras difíceis. Mas saio feliz desta volta”, frisou o jogador do Alps Tour.

Apesar de ter entrado “um pouco nervoso” e de ter falhado “alguns ‘drives’”, além de “algum azar em ‘putts’ de dois a três metros”, Tomás Bessa assegura ter ficado “muito satisfeito” com o seu nível de jogo no geral, o que lhe valeu uma vaga entre os 29.ºs classificados.

Já Ricardo Santos, também a jogar no percurso algarvio a manutenção no circuito europeu, à semelhança de Melo Gouveia, revelou-se um pouco desagradado com a falta de eficácia nos ‘greens’, onde não conseguiu converter várias oportunidades para ‘birdie’, terminando assim com 69 pancadas (-2) e entre os 57.ºs colocados, no limite do ‘cut’ provisório.

“Senti-me bem, especialmente nos ‘shots’ ao ‘green’. Dei muitos bons ‘shots’ e tive muitas oportunidades. É verdade que podia ter sido uma volta de cinco ou seis abaixo do Par, mas houve pelo menos quatro ‘putts’, de pouco mais de um metro, que falhei, assim como mais uma oportunidade no buraco 12. Estou contente com o jogo do ‘tee’ ao ‘green’, mas o ‘putt’ não esteve tão bom como nas últimas semanas”, sublinhou o algarvio, número 160 no ‘ranking’ do DP World Tour.

O líder inglês Jordan Smith, por sua vez, mostrou-se “muito feliz” pela forma como jogou a ronda inaugural em 62 pancadas, graças a sete ‘birdies’ e um ‘eagle’, e assumiu a liderança com a vantagem mínima sobre o duo de segundos classificados, o neerlandês Joost Luiten e o dinamarquês Jeff Winther.

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