Suspeitas de homicídio recaem sobre padrasto de rapaz algarvio

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Rodrigo Lapa estava desaparecido desde o dia 22 de fevereiro

As primeiras horas da investigação ao caso do rapaz de 15 anos, encontrado morto num terreno baldio próximo da casa onde vivia, em Portimão, têm sido importantes para a PJ.

O principal suspeito do crime será o padrasto de Rodrigo Lapa, que abandonou o país na mesma altura em que o jovem desapareceu, na segunda-feira da semana passada.

O testemunho da mãe tem sido considerado “fundamental” para os inspetores que já a ouviram várias vezes, antes e depois de terem encontrado o corpo do filho, a cerca de cem metros da casa onde a mulher vivia com Rodrigo, o companheiro e a bebé, filha do casal.

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A mãe não foi constituída arguida por não ser considerada suspeita do crime. Mas terá conhecimento de factos decisivos para a investigação.

O corpo de Rodrigo Lapa estaria apenas tapado por alguns ramos. E segundo o “Público”, tinha fios elétricos à volta do pescoço. A Judiciária tem razões para acreditar que o menor foi estrangulado.

Durante a manhã desta quinta-feira, os resultados da autópsia ao corpo deverão confirmar alguns dos indícios já obtidos. A PJ continua a tentar perceber as razões do homicídio.

A Judiciária está desde esta quarta-feira a concentrar as atenções na residência onde vivia o rapaz, tendo estabelecido um perímetro de segurança em redor da casa para efetuar diligências.

O “Correio da Manhã” revelou que o padrasto se encontra no Brasil desde a altura em que o enteado foi dado como desaparecido.

A mulher, que comunicou o desaparecimento do filho de 15 anos no dia 22 de fevereiro, já tinha sido ouvida pelas autoridades nos últimos dias. “A polícia não descarta nenhuma possibilidade e tudo está a ser analisado ao pormenor”, revelou Célia Barreto ao “Correio da Manhã”, quando ainda não havia confirmação de que o filho estava morto.

A família e os amigos do adolescente algarvio chegaram a divulgar um cartaz com uma fotografia de Rodrigo Lapa, em que pediam informações a quem pudesse ter-se cruzado com a vítima.

Hugo Franco (Rede Expresso)

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