O Turismo do Algarve desafiou as autarquias da região a abrirem a oferta turística a pessoas com mobilidade reduzida, através do cofinanciamento de um estudo que fará o diagnóstico do destino em matéria de turismo acessível.
O objetivo é que, até ao final do ano, a marca da “acessibilidade” comece a ser implementada no Algarve. “Queremos um Algarve inclusivo, onde a acessibilidade seja uma preocupação. Por isso lançámos o repto ao setor público, para que sirva de exemplo aos privados, no sentido de fazer o levantamento da oferta regional na área do turismo acessível e de criar polos de atratividade transversais a todos os produtos turísticos”, afirma Almeida Pires, vice-presidente do Turismo do Algarve.
‘Um Algarve para todos’ é o mote que serve de base ao estudo que culminará na preparação das intervenções no terreno em função das pessoas com necessidades especiais.
Para tornar uma praia acessível, por exemplo, os requisitos passam pela criação de acessos pedonais e à zona de banhos através dos tiralôs (cadeiras de rodas de praia que possibilitam a deslocação na areia e a entrada no mar), pelo estacionamento ordenado e pelos sanitários adaptados.
“Mas estas medidas só poderão ser iniciadas depois de se detetarem os problemas existentes e de se encontrarem as soluções para adequar os produtos e serviços turísticos às condições próprias do acesso universal”, sublinha o Turismo do Algarve, justificando assim a “urgência em avançar com este estudo técnico, inserido no âmbito do Plano Estratégico de Promoção da Acessibilidade do Turismo do Algarve”, explica Almeida Pires.
Entretanto, as câmaras municipais estão já a avaliar a proposta do Turismo do Algarve e em breve deverão pronunciar-se sobre a sua eventual adesão ao plano.
JA