Utentes protestam contra a degradação dos serviços de saúde

O movimento cívico exige ao Governo medidas "concretas e imediatas"

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No dia 26, cerca de uma centena de pessoas concentrou-se à entrada principal do Hospital de Portimão, em protesto contra a degradação dos serviços de saúde, exigindo mais investimento no setor na região.

Na ação de protesto convocada pelo Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos e promovida pela Comissão de Utentes do Serviço Nacional de Saúde do Barlavento do Algarve, os manifestantes ostentaram cartazes em que se lia “Não aos encerramentos da maternidade, da obstetrícia da pediatria no Hospital de Portimão”, “A saúde é um direito” e “Não à degradação da saúde”.

A falta de médicos para preencher as escalas de serviço tem gerado, no último ano, encerramentos temporários da maternidade e dos serviços de urgência de obstetrícia e de pediatria no Hospital de Portimão, uma das três unidades que fazem parte do Centro Hospitalar Universitário do Algarve, juntamente com os hospitais de Faro e de Lagos.

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“É necessário um maior investimento no setor da saúde no Algarve, para evitar os constrangimentos e encerramento de serviços hospitalares cada vez mais frequentes em Portimão”, disse Bruno Luz, da comissão promotora do protesto.

De acordo com o membro do movimento cívico, “o que se exige ao Governo é um investimento maior, no sentido de que se possam criar condições que permitam fixar médicos e enfermeiros na região”.

“Neste momento, como temos ouvido pelos médicos, não existem condições atrativas para que não só os médicos, mas também outros profissionais, se fixem no Algarve”, apontou.

Segundo Bruno Luz, a falta de profissionais “tem gerado uma degradação dos cuidados de saúde nos hospitais e centros de saúde da região algarvia, sem que o Governo tome medidas concretas para resolver a situação”.

“É um problema que tem vindo a agravar-se ano após ano, com uma passividade não compreensível dos responsáveis políticos, nomeadamente de quem tem responsabilidade governativa”, sublinhou.

Os protestos, recordou, “não são de agora, repetem-se há vários anos, com alertas constantes para a degradação do SNS [Serviço Nacional de Saúde]”.

Para os utentes, “é a degradação do SNS que tem feito com que muitos profissionais de saúde saiam para o setor privado, agravando as condições do serviço público”.

O movimento cívico exige ao Governo “medidas concretas e imediatas para resolver os problemas há muito identificados e que comprometem a assistência médica, não só da população algarvia como dos muitos turistas que escolhem o Algarve para as suas férias”.

Bruno Luz afirmou que os movimentos cívicos de cidadãos que defendem “mais e melhores cuidados de saúde vão continuar com protestos, até que o Governo tome medidas concretas para acabar com o encerramento de serviços”.

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1 COMENTÁRIO

  1. Nós, Portugueses, quando protestamos, fazemo-lo, ordeiramente e com civilidade, manifestando a nossa justa razão, como os cidadãos da imagem desta notícia, que reclamam melhores condições para os serviços de saúde.

    Outros, neste caso, Marroquinos, que, mesmo tendo vencido a Bélgica, no jogo de ontem, entre selecções de futebol, no âmbito do Campeonato do Mundo, que está a decorrer no Qatar, espalharam, em Bruxelas, a sua sanha de destruição, pelo simples prazer de destruir, algo que jamais fariam no seu próprio país, numa torpe provocação e falta de respeito para com o país que tão bem os acolheu.

    Ontem, foram estas imagens que nos vieram de Bruxelas, doutras vezes e por mais do que uma vez, tem sido a martirizada Paris a visada, a mesma que abriu os braços para receber dezenas de milhares de argelinos, a ser flagelada, gratuitamente, com destruição generalizada, pelos próprios que foram acolhidos e que jamais ousariam fazê-lo na sua terra.

    Nós, Portugueses, também procurámos – designadamente, nos tempos difíceis dos anos 60 –, os países do centro da Europa, com especial relevo, a França e a Alemanha, para melhorar as nossas vidas e a dos nossos, mas, de um modo totalmente inverso, soubemos comportar-nos e respeitar as leis e costumes dos países de acolhimento e retribuir com o nosso esforçado e pacífico trabalho.

    É nesse âmbito que aqui deixo as lamentáveis imagens do “link” abaixo, que podem ser endereçadas a uma certa esquerda masoquista, portadora de uma falsa moral, cujo olhar vesgo se compraz em abrir as portas da Europa, sem qualquer controlo, em agredir os seus e incentivar os que nos atacam.

    “Mais imagens impressionantes da destruição do centro de Bruxelas”

    Mais imagens impressionantes da destruição no centro de Bruxelas após o Bélgica-Marrocos – Fotogalerias – Jornal Record

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