Somos contra toda a forma de violência, seja-o doméstica, religiosa, política. etc. Entendemos que é falando que as pessoas se podem e devem entender, tendo sempre presente o conhecido e popular poema – «A fala foi dada ao homem, rei dos outros animais…».
Por isso e de sobremaneira nos preocupa o clima de extrema violência que se está vivendo no nosso País. Em relação a 2023 foram 28 (mulheres, estas em maior número – duas dezenas, crianças e homens), ou seja uma média de 2 mortes por mês. O mais grave de tudo isto, ou seja o que constitui motivo de acrescido temor é que, em muitos casos eram-no assinalados com participação do receio e das sevícias havidas às entidades competentes. De nada valeu o medo revelado…
Este ano de 2024, nos dois primeiros meses já vividos, as coisas não se apresentam com melhores perspectivas, pois que o drama prossegue e as mortes por violência também.
Se, em termos de vida, por causas ligadas ao trânsito rodoviário houve uma clara e acentuada diminuição de mortes se registou, felizmente, uma melhoria acentuada, o mesmo não o pudemos referir neste trágico dossier das «mortes por violência doméstica.
Há que parar, há que pensar, há que arranjar medidas que façam diminuir esta «chaga negra da vida portuguesa». Tivemos mãe e mulher (mais de 60 anos de vida conjugal), cuja saudade é uma constante, como temos, felizmente vivas – filhas, irmã e netas, a quem estremecemos como é costuma generalizado. Nelas e em todas as vítimas da violência doméstica.
Há que pensar, há que parar e há que agir de modo a eliminar esta trágica tragédia!