O presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, lançou o desafio às “forças vivas e actuantes” da Região Algarvia para que “usem e interajam” com a Universidade do Algarve.
Na região, foi o primeiro e forte eco político, após ser conhecido que a Universidade do Algarve apresentou o crescimento mais elevado no conjunto das universidades portuguesas, segundo os dados publicados pela Direção Geral do Ensino Superior.
A divulgação dos dados oficiais coincidiu com movimentações que, embora contidas, se desenvolviam no sentido da integração e até dissolução da Universidade do Algarve noutras instituições universitárias fora da região.
Vítor Aleixo apela expressamente às autarquias, instituições de todos os sectores e empresas, que “se unam em torno deste presente e contínuo projecto colectivo regional que a Universidade do Algarve representa, tendo consciência de que ela é, sem quaisquer dúvidas, a maior ‘produtora’ do conhecimento da Região, criando valor e assumindo-se com uma mais-valia e um beneficio para todos e cada um nós”.
A nota institucional de Vítor Aleixo foi difundida pelo site oficial do Município de Loulé que em título define a Universidade do Algarve como “um imperativo regional”.
Depois de genericamente dar conta dos dados oficiais que catapultam a Universidade para um lugar cimeiro de confiança, Vítor Aleixo releva “o esforço que as diferentes escolas e as suas directorias que compõem a Universidade, e a acção determinante que a sua Reitoria têm evidenciado, numa aposta séria e qualificada, os algarvios só podem responder com um aplauso”.
Ampla rede que envolva todos os agentes da Região
Advertindo claramente para o trabalho de casa a fazer, Vítor Aleixo reforçou o apelo afirmando que “com a sua capacidade científica, tecnológica e empreendedora, também a nível do social, a Universidade do Algarve convoca-nos a um compromisso que envolva, numa ampla rede, os atores políticos, os agentes económicos e culturais, os empreendedores, os cientistas e os humanistas e a todos os que acreditam que o futuro da Região tem que passar pelo reforço da inteligência colectiva”.
Para tanto, o presidente da Câmara de Loulé incita os algarvios, designadamente as referidas forças vivas e actuantes da Região, a tomarem a sua Universidade “como um bem e um activo que verdadeiramente possuímos e apoiem as suas acções e projectos que a tornem reconhecida entre as demais e a projectem nos meios académicos internacionais, valorizando toda uma Região, que é a nossa”.
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