A alteração da denominação da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António, que se designa agora Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António e Castro Marim, permite que passe a existir “um equilíbrio entre deveres e responsabilidades de ambos os concelhos”, considera a presidente da Câmara de VRSA, Conceição Cabrita.
“Desta forma, passa a existir um equilíbrio entre deveres e responsabilidades de ambos os concelhos, até porque Castro Marim também tem contribuído financeiramente para a corporação”, refere a autarca, frisando que esta alteração não irá provocar mudanças em termos operacionais, nem irá alterar os procedimentos de socorro às populações dos dois municípios, embora implique a alteração do regulamento interno da associação, uma decisão já aprovada em assembleia.
“Tendo em consideração a proximidade das duas sedes de concelho, não faz sentido implementar uma nova corporação a apenas três quilómetros da já existente. Com esta medida, continuam a otimizar-se os custos e os meios de socorro às populações e oficializa-se uma ligação já com muitos anos”, afirma Conceição Cabrita.
A medida “consolida uma relação que sempre existiu, uma vez que Castro Marim, o único município do país sem corporação, já fazia parte da zona de intervenção” desta associação, explica. Para a autarca, trata-se também de “uma questão de justiça”, já que “se, por um lado, VRSA tem mais habitantes, por outro lado Castro Marim apresenta uma maior área territorial”.
O presidente da Câmara de Castro Marim, Francisco Amaral, também já tinha considerado que se trata de “uma questão de justiça”, afirmando que a alteração da denominação “devia ter acontecido há muitos anos”. O autarca também recordou que o concelho de Castro Marim faz parte da área de intervenção da corporação e que este município também contribui financeiramente para aquela corporação.