500 anos de Luís Vaz de Camões celebrados em concerto

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A União das Freguesias de Faro faz questão de assinalar os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões através de um concerto intitulado “Camões: 500 anos – História, Música e Poesia”, no dia 3 de março, às 17h30, no Teatro Lethes.

Com a duração de uma hora e meia, este espetáculo, será uma viagem biográfica histórico musical de uma das personagens mais importantes da nossa história e símbolo da Portugalidade.

Poeta maior da Língua Portuguesa, autor de Os Lusíadas e de uma vasta obra lírica de referência mundial. Este concerto, a cargo do conceituado grupo Vox Angelis, conta com o apoio da RTP, do Instituto Camões, do Turismo de Portugal, do Plano Nacional das Artes, da Direção-Geral do Património Cultural e da ACTA que, gentilmente, cedeu o Teatro Lethes para que esta iniciativa fosse realizada.

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Segundo o presidente da União das Freguesias de Faro, durante o espetáculo, será interpretado musicalmente, na versão de cantor, violoncelo e piano, alguns dos seus mais famosos sonetos, tais como, “Alma minha gentil que te partiste” e “Amor é fogo que arde sem se ver” intercalando o mesmo concerto musical com um documentário inédito sobre a vida do poeta com projeção de quadros de grandes pintores portugueses, tais como Columbano Bordalo Pinheiro e José Malhoa.

A entrada é gratuita, mas carece de inscrição, estando as inscrições limitadas à capacidade da sala. Assim, os interessados deverão efetuar a sua inscrição na União das Freguesias de Faro ou enviando um e-mail indicando o seu nome para: [email protected]

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1 COMENTÁRIO

  1. CAMÕES E O CINQUENTENÁRIO DO SEU NASCIMENTO EM 1524

    Completa-se, este ano, o cinquentenário do nascimento de Camões, porventura, o verdadeiro símbolo da Língua Portuguesa, língua que é o cordão umbilical que une todos os Portugueses pelo sentido de pertença comum que nos dá, a qual, sem exagero, se pode apelidar como a nossa segunda mãe, o idioma, cujos brandos e doces sons nos habituámos a ouvir, no regaço da que nos deu o ser, desde os nossos primeiros vagidos, essa Língua, que, ouvida em qualquer ponto do estrangeiro, no meio dos sons ásperos e bárbaros de outros idiomas, nos faz bater mais depressa o coração.

    Contudo, este evento, mereceu dos nossos responsáveis, designadamente, do Executivo chefiado por António Costa, o mais vergonhoso e olímpico desprezo.

    Assim foi, lamentavelmente, visto que nenhumas celebrações oficiais ocorreram até ao momento ou se prevê que venham a ocorrer, no quinto centenário do nascimento do nosso príncipe dos poetas, cujo estro de excepção, no século XVI, fixou a nossa língua para a forma actual, que hoje, com pequenas diferenças lhe conhecemos, quer através da sua lírica ímpar, quer da sua epopeia, “Os Lusíadas”, e projectou, para sempre e em todo o mundo, a saga indómita deste pequeno povo, cujo génio uniu, pela primeira vez, todos os continentes então conhecidos, algo que não será exagero chamar de “primeira globalização”.

    Com efeito, os nossos dirigentes máximos, pelo modo aviltante como desprezaram as devidas celebrações desta data, envergonharam-nos a todos, face aos nossos pares europeus, os quais conhecem e admiram bastamente a supina obra do nosso vate maior – porventura, melhor do que muitos Portugueses – dirigentes que, no nosso país, optam por manter o povo numa lamentável iliteracia funcional, através do lixo, do verdadeiro lixo, que nos é servido, diariamente, através das televisões, com que alimentam e formatam as mentes da população, nivelando-as pela mais abjecta e baixa incultura que é possível imaginar, bem ao contrário do que se passa, por exemplo, em França e na própria Espanha, onde aos centenários dos seus maiores são dedicados não dias, não semanas, mas meses de celebrações.

    Não é por acaso que tal ocorre.
    Tudo, para que o povo, inculto, seja mais facilmente amestrado e conduzido, bovinamente.

    Apesar de amar muito o meu país, sinto, por vezes, vergonha de ser português …

    NOTA: comentário publicado por mim, numa outra notícia afim, há alguns dias atrás, que não vi necessidade de reformular, visto que as verdades que contém se mantêm intactas …

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