No discurso de boas vindas a Cavaco Silva, Macário Correia considerou que “por Faro os tempos são difíceis, mas motivadores”, garantindo que “quanto maior é a tormenta, maior a coragem de a vencer”.
O presidente da Câmara de Faro agradeceu hoje ao presidente da República, Cavaco Silva, a escolha da cidade para acolher as comemorações do 10 de Junho, numa altura em que município atravessa uma conjuntura económica difícil com a sua “pior crise financeira interna”.
No discurso de boas vindas a Cavaco Silva, proferido numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho, e depois de fazer uma resenha histórica da cidade, Macário Correia considerou que “por Faro os tempos são difíceis, mas motivadores”, garantindo que “quanto maior é a tormenta, maior a coragem de a vencer”, apesar de governar a autarquia “não ser tarefa simples”.
Macário Correia lembrou que este é o “10.º mandato democrático do pós 25 de Abril” e é “aquele que enfrenta a maior crise da economia, maior quebra nas receitas dos impostos locais e nas transferências do Estado, além da redução dos fundos estruturais de Bruxelas, para a região” do Algarve.
“É neste contexto o município chega à crise geral, com a sua maior crise de gestão financeira interna que jamais havia conhecido”, disse o presidente da câmara anfitriã do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se assinala quinta feira.
O autarca frisou que o Algarve perdeu fundos comunitários ao ser “excluído do objetivo de convergência” e um ano depois da contratualização do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) “nada de seguro está garantido”.
Mendes Bota questionou ainda o pagamento, pela população da região, de juros e amortizações pela “engenharia financeira” criada para a construção da barragem de Odelouca, assim como o atraso na construção do Hospital Central do Algarve.
Macário afirmou que “é preciso resolver o passivo” da autarquia para depois “enriquecer a cidade” com equipamentos como “a Marina e o Porto de Recreio, um Centro de Congressos, um Parque de Feiras e Exposições, um Terminal Intermodal de Transportes, Parques Empresariais, mais hotelaria, recuperação de património monumental no casco urbano, modernização do espaço público, escolas e equipamentos de apoio aos desfavorecidos, em especial habitações”.
“Mas, duas crises sobrepostas cercam por todos os lados o nosso caminho. Só com uma forte redução da despesa estrutural com um estimulante aumento da produtividade interna dos serviços, será possível vencer uma crise e ganhar firmeza para dar a volta à outra. Vamos fazê-lo, num quadro burocrático penoso”, prometeu, pedindo “uma efetiva descentralização do Estado e mesmo um dia a regionalização, desde que feita uma sensatez, rigor e eficácia”.
“Por isso saiba Vossa Excelência, Senhor Presidente da República, que o acolhemos com um imenso orgulho e amizade, com um prazer inesquecível, mas com a abertura franca de quem diz dos seus problemas, numa região carente de mais atenção do Estado, mas com gente motivada e muito capaz”, disse ainda o autarca.
O presidente da Câmara de Faro agradeceu hoje ao presidente da República, Cavaco Silva, a escolha da cidade para acolher as comemorações do 10 de Junho, numa altura em que município atravessa uma conjuntura económica difícil com a sua “pior crise financeira interna”.
No discurso de boas vindas a Cavaco Silva, proferido numa cerimónia realizada nos Paços do Concelho, e depois de fazer uma resenha histórica da cidade, Macário Correia considerou que “por Faro os tempos são difíceis, mas motivadores”, garantindo que “quanto maior é a tormenta, maior a coragem de a vencer”, apesar de governar a autarquia “não ser tarefa simples”.
Macário Correia lembrou que este é o “10.º mandato democrático do pós 25 de Abril” e é “aquele que enfrenta a maior crise da economia, maior quebra nas receitas dos impostos locais e nas transferências do Estado, além da redução dos fundos estruturais de Bruxelas, para a região” do Algarve.
“É neste contexto o município chega à crise geral, com a sua maior crise de gestão financeira interna que jamais havia conhecido”, disse o presidente da câmara anfitriã do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se assinala quinta feira.
O autarca frisou que o Algarve perdeu fundos comunitários ao ser “excluído do objetivo de convergência” e um ano depois da contratualização do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN) “nada de seguro está garantido”.
Mendes Bota questionou ainda o pagamento, pela população da região, de juros e amortizações pela “engenharia financeira” criada para a construção da barragem de Odelouca, assim como o atraso na construção do Hospital Central do Algarve.
Macário afirmou que “é preciso resolver o passivo” da autarquia para depois “enriquecer a cidade” com equipamentos como “a Marina e o Porto de Recreio, um Centro de Congressos, um Parque de Feiras e Exposições, um Terminal Intermodal de Transportes, Parques Empresariais, mais hotelaria, recuperação de património monumental no casco urbano, modernização do espaço público, escolas e equipamentos de apoio aos desfavorecidos, em especial habitações”.
“Mas, duas crises sobrepostas cercam por todos os lados o nosso caminho. Só com uma forte redução da despesa estrutural com um estimulante aumento da produtividade interna dos serviços, será possível vencer uma crise e ganhar firmeza para dar a volta à outra. Vamos fazê-lo, num quadro burocrático penoso”, prometeu, pedindo “uma efetiva descentralização do Estado e mesmo um dia a regionalização, desde que feita uma sensatez, rigor e eficácia”.
“Por isso saiba Vossa Excelência, Senhor Presidente da República, que o acolhemos com um imenso orgulho e amizade, com um prazer inesquecível, mas com a abertura franca de quem diz dos seus problemas, numa região carente de mais atenção do Estado, mas com gente motivada e muito capaz”, disse ainda o autarca.
JA/Lusa