A “igreja de ouro” de Lagos reabre após obras de restauro

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Imagem da talha dourada que reveste o interior da igreja

No próximo dia 28 está marcada uma cerimónia para assinalar oficialmente a conclusão dos trabalhos de reabilitação, conservação e restauro realizados na igreja de Santo António, na cidade de Lagos.

A exuberante talha dourada desta igreja é considerada uma das mais belas do país. Este monumento nacional, cuja origem remonta a 1707, é o segundo mais visitado do Algarve, atraindo todos os anos cerca de 100 mil pessoas à cidade.

Esta “joia algarvia”, que também integra o Museu Dr. José Formosinho, esteve em risco de se perder, uma vez que infiltrações de água no telhado estavam a danificar a pintura da abóbada e a talha dourada.

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No mesmo dia em que se vai assinalar a conclusão das obras de reabilitação, a equipa de restauradores vai dar início aos trabalhos de manutenção do edifício do museu municipal, com os trabalhos a prolongarem-se até ao início de março de 2016.

Por esse motivo, algumas secções do museu estarão condicionadas, mas a sala de arqueologia e a igreja de Santo António vão permanecer visitáveis.

“O interior da igreja pode agora ser apreciado em todo o seu esplendor, uma vez que se encontram praticamente terminados os trabalhos de reabilitação, conservação e restauro realizados na cobertura, na abóbada e em diversos outros elementos arquitetónicos, funcionais e decorativos deste apreciado e tão visitado monumento nacional”, realça o município de Lagos.

Edificada em 1707, a igreja foi reconstruída após o terramoto de 1755 ter destruído a maior parte do edifício e da sua talha dourada. A obra do retábulo, que sobreviveu ao terramoto, terá sido encomendada em 1718 ao entalhador Gaspar Martins. A restante obra de talha é atribuída ao entalhador Custódio Mesquita.

NC/JA

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