O orçamento da Câmara Municipal de Alcoutim para 2012 foi aprovado por maioria na última reunião da Assembleia Municipal de Alcoutim, com nove votos a favor, seis abstenções e dois votos contra.
Este orçamento prevê uma despesa e uma receita global de 13.313.963 euros, sendo 4.793.163 euros de despesas e receitas correntes, o que representa 36 por cento, enquanto o valor de despesas e receitas de capital é 8.520.800 euros, ou seja, 64 por cento do total do orçamento.
Tendo a crise nacional como pano de fundo, a autarquia de Alcoutim definiu como prioridades para o novo ano económico as áreas da ação social e da saúde.
Na ação social, a Câmara Municipal de Alcoutim vai reforçar os apoios económicos às famílias carenciadas, implementar o programa habitacional para pessoas idosas, atribuir bolsas de estudo reforçadas aos estudantes, continuar a abdicar dos 5 por cento no IRS dos munícipes e investir nos protocolos com diversas entidades competentes na intervenção.
A construção do Lar dos Balurcos é a maior obra prevista nesta área, devendo começar já no início do ano.
A autarquia garante que “as iniciativas de sucesso, e já em curso há alguns anos, vão manter-se no próximo ano”. Entre estas estão a promoção da saúde oral, a hidro e fisioterapia, o combate à surdez, às doenças de pele e à dependências de tabaco, álcool e outras drogas, a Unidade Móvel de Saúde, bem como as iniciativas “Alcoutim ainda + Solidário” e “Vamos à Vila”.
As vias de comunicação e o abastecimento de água continuam a ser apostas da edilidade alcouteneja, que, durante o próximo ano, vai concluir o abastecimento de água a Barrada e Santa Justa, construir um reservatório de abastecimento de água a Martim Longo, Vaqueiros e Santa Justa e um novo parque de estacionamento em Alcoutim.
No novo orçamento, destacam-se ainda a remodelação do edifício Paços do Concelho, a requalificação do cais de Laranjeiras e a construção de um auditório na vila de Alcoutim.
Ainda segundo o orçamento, a Câmara Municipal de Alcoutim funcionará com menos um milhão de euros em 2012, resultado da redução de pessoal (número de horas extraordinárias, ajudas de custo e cortes dos subsídios) e de aquisição de bens e serviços.
O executivo municipal garante que vai “continuar a promover o crescimento económico do município e da população, sem pôr em risco a estabilidade financeira e não hipotecar o investimento futuro”. E frisa que a autarquia “vai continuar a ser uma referência nacional em termos de consolidação orçamental e estabilidade financeira”.