Adeptos em Faro tristes com derrota mas confiantes na seleção

O resultado "não tira confiança" para a fase a eliminar da competição que se disputa até 18 de dezembro no Qatar

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Centenas de adeptos da seleção portuguesa em Faro começaram a festejar, acabaram desiludidos com a derrota de Portugal frente à Coreia do Sul (2-1), mas mantêm a confiança para a fase a eliminar do Mundial2022 de futebol.

“Sinceramente, não estou muito contente com a derrota, mas passámos em primeiro lugar, é isso que interessa. Eu ainda tenho confiança, não sei se ganhamos, mas acho que vamos chegar longe neste Mundial”, disse Bruno Casimiro, um dos adeptos.

Apesar da derrota, este jovem de 20 anos espera que “haja melhores resultados daqui para a frente”, mantendo a esperança de que a seleção pode fazer “o seu melhor Mundial entre os mais recentes”.

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“Acho que usámos uma tática diferente. O Fernando Santos mudou um bocado a equipa. Muito provavelmente íamos passar em primeiro, como aconteceu, e ele aproveitou para fazer umas experiências”, comentou ainda, sobre o jogo de sexta-feira, dia 2 de dezembro.

Sem a habitual ‘fan zone’, que desde 2004 levava milhares à baixa da capital algarvia, os fãs da equipa das ‘quinas’ juntaram-se em estabelecimentos comerciais, como o Taco d’Ouro, um autêntico ‘sports bar’ situado em pleno centro da cidade.

O espaço, revestido com dezenas de cachecóis de seleções e clubes por entre vários plasmas, juntou cerca de duas centenas de pessoas no interior e na esplanada, com alunos das duas escolas secundárias circundantes em larga maioria.

Depois de uma verdadeira ‘invasão’ ao bar, que abriu meia hora antes da partida com os sul-coreanos, a emoção fez-se sentir com o hino, cantado de viva voz pelos adeptos presentes, e prosseguiu com o golo madrugador de Ricardo Horta, sendo refreada pelo tento da igualdade.

Ao longo do jogo, a vibração notava-se muito mais nos momentos em que Cristiano Ronaldo tocava na bola e tinha oportunidade para atirar ao alvo, sem sucesso, levando algumas vezes os adeptos ao desespero.

Paulo Custódio, 47 anos, esperava as mudanças no ‘onze’ e ficou agradado com algumas das opções, mas referiu que “os dois últimos melhores jogadores do mundo condicionam tanto o jogo das suas seleções”, numa alusão ao ‘capitão’ português e ao argentino Messi.

“Portugal joga sempre devagar, devagarinho, mas individualmente temos jogadores para resolver. Estou sempre confiante de que podemos fazer um bom Mundial, mas é jogo a jogo. Primeiro, temos de passar os ‘oitavos’. Para já, prefiro a Suíça”, acrescentou, sobre o próximo adversário de Portugal, que virá do Grupo G.

Na segunda parte, as entradas de Rafael Leão e William Carvalho mereceram muitos aplausos dos mais jovens, mas o golo de Hwang Hee-chan, que selou o 2-1 final para os asiáticos nos descontos, trouxe a desilusão e uma debandada geral.

O resultado “não tira confiança” para a fase a eliminar da competição que se disputa até 18 de dezembro no Qatar, sublinhou Pedro, de 18 anos, resumindo: “Os jogadores portugueses têm qualidade mais do que suficiente para fazer melhor.”

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