A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) expressou esta quinta-feira pesar pela morte de Mário Pereira Gonçalves, antigo presidente da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares e Portugal (AHRESP) e sócio-gerente da pastelaria Versailles, em Lisboa.
A morte de Mário Pereira Gonçalves deixa o associativismo nacional “mais pobre” e sem uma “figura ímpar” do dirigismo associativo, “na AHRESP, ao longo de mais de 40 anos”, lamentou a AHETA num comunicado, destacando o contributo dado ao setor como “proprietário da célebre pastelaria Versailles”, uma das mais conhecidas e turísticas de Lisboa.
“Os corpos sociais e associados da AHETA lamentam profundamente esta perda e associam-se à família e aos dirigentes e associados da AHRESP nesta hora de luto”, pode ler-se no comunicado em que a associação algarvia expressa pesar pela morte de Mário Pereira Gonçalves.
A AHETA referiu ainda que “o setor do turismo muito deve” a Mário Pereira Gonçalves e defendeu a necessidade de serem seguidos os “ensinamentos deixados” pelo “amigo e colega empresário” ao longo da sua vida.
O antigo presidente da AHRESP e sócio-gerente da pastelaria Versailles, Mário Pereira Gonçalves, morreu esta quinta-feira aos 83 anos.
“Faleceu hoje, quinta-feira, aos 83 anos, o comendador Mário Pereira Gonçalves, deixando para trás um legado ímpar na defesa da restauração e do turismo”, anunciou, em comunicado, a AHRESP.
Mário Pereira Gonçalves foi sócio-gerente da pastelaria Versailles e presidiu à AHRESP durante quatro décadas.
O empresário nasceu em 1939 em Porto Castanheiro, Arganil, onde começou a sua carreira nos serviços florestais.
Com 13 anos foi trabalhar para o setor das frutas em Lisboa e dois anos mais tarde iniciou o seu percurso na restauração, em particular na pastelaria.
Aos 23 anos comprou o seu primeiro estabelecimento – o Brasil Bar -, na Avenida de Roma, em Lisboa.
Mário Pereira Gonçalves foi também responsável pela fundação do Centro de Formação para o Setor Alimentar (CFPSA).
Em dezembro deste ano, o empresário foi distinguido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com a Ordem do Infante D. Henrique.
O empresário também já tinha recebido a medalha de mérito comercial, entregue pelo presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas.
Em 2000, tinha recebido o grau de comendador pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio.
No mesmo ano, venceu o prémio carreira, atribuído pelo Prémio Nacional de Turismo.
