Algarve, Andaluzia e Alentejo querem ser referência económica europeia

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“O sul de Portugal (Algarve e Alentejo) e o sul de Espanha vão ser chamados a ser a referência económica da Europa, nos próximos 30 anos, pelo clima e posições geoestratégicas” e, nesse âmbito, “queremos valorizar tudo o que temos de positivo”, realçou o presidente do governo regional, Juan Manuel Moreno.

O responsável espanhol falava à agência Lusa em Évora, onde visitou as obras de um novo edifício da fase de ampliação do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT).

Neste edifício vai ‘nascer’ o Centro Infante D. Henrique, integrado num projeto de cooperação transfronteiriça que junta as universidades de Évora, do Algarve e de Sevilha (Espanha), assim como o PACT e a Martrain (Faro).

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Baseado na criação do Centro de Inovação Universitário e desenvolvido pela Eurorregião Alentejo-Algarve-Andaluzia (EUROAAA), o projeto envolve um investimento de 21,33 milhões de euros e é financiado em 75% pelo Programa Interreg V-A Espanha-Portugal (POCTEP).

A iniciativa, que está em curso e decorre até final deste ano, pretende estimular a investigação e o desenvolvimento nos setores da Logística, Indústria 4.0 e Materiais e Sustentabilidade, entre as universidades e centros de saber envolvidos e colocando também essa inovação ao serviço das empresas.

Segundo o presidente da Junta da Andaluzia, este projeto “é pioneiro” e “de vanguarda”, à semelhança de outros dinamizados no seio da EUROAAA.

“O que pretendemos é juntar tecnologia, inovação e vanguarda ao talento natural que há no Alentejo, no Algarve, na Andaluzia, para produzir à escala europeia”, afirmou.

Demonstrando, assim, que “este projeto transfronteiriço de cooperação pode ser um elemento de dinamização da economia local” e, “ao mesmo tempo, da economia europeia”, para que “os investidores se foquem” na EUROAAA, sublinhou.

Por seu turno, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, destacou que a cooperação transfronteiriça é “cada vez mais importante” e, no seio da EUROAAA, já “existem há algum tempo projetos de cooperação efetiva”, em diversas áreas.

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