“Algarvios acabam por pagar com a própria vida”

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A assembleia municipal de Lagos aprovou recentemente uma moção, solidarizando-se com a luta dos trabalhadores do INEM do Algarve e onde exige ao Governo “uma solução rápida para os problemas denunciados”.

Esta moção surge na sequência de um pedido apresentado pelo representante do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (STFPSSRA), sobre a situação em que se encontra o INEM Algarve.

Carlos Baptista, delegado sindical do STFPSSRA-Algarve, denunciou o “desmantelamento” do INEM no Algarve, com os trabalhadores em risco de perder os seus postos de trabalho, colocando deste modo “em risco a vida das populações”.

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Em causa estão os mais de 30 trabalhadores da central de emergência médica, que tria as chamadas de emergência médica no Algarve, um serviço que arrancou em 2000 mas foi interrompido há cerca de três anos.

“Quem atende as chamadas do 112 aqui da região, que até 2012 era os serviços no Algarve, agora é as centrais de Lisboa, Coimbra e Porto”, denuncia o sindicato, acrescentando que “os meios de emergência médica andam na maior parte das vezes perdidos à procura dos locais porque as chamadas vêm mal referenciadas”.

Carlos Baptista afirmou ainda que os cerca de 100 trabalhadores do INEM no Algarve sofrem “várias pressões de ordem psicológica” e “passam por graves problemas todos os dias”.

“A descontinuação da central de emergência esta a colocar os algarvios e a população em risco de vida, acabando muitos por pagar com a própria vida”, realça o delegado sindical.

JA

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