O primeiro-ministro, António Costa, afirmou recentemente que o conhecimento e o contributo das escolas públicas vão permitir “continuar a transformar” o país e torná-lo melhor daqui a cinco e 10 anos.
“Aquilo que nos dá alegria, satisfação e confiança no futuro é saber que, daqui a cinco anos estaremos melhor e, estando melhor daqui a cinco anos, vamos estar melhor daqui a 10 anos, e é esse contínuo desenvolvimento de conhecimento cumulativo que nos vai permitir poder continuar a ver o país a transformar-se, seguramente não tão rápido como gostávamos, seguramente com tropeções que sempre acontecem”, afirmou António Costa.
O primeiro-ministro, que discursava após uma visita à renovada Escola Secundária Alexandre Herculano, no Porto, salientou que “o que mais atrofiou o país ao longo de décadas foi o atraso no conhecimento”, mas que há agora razões para acreditar no futuro.
“Temos boas razões para olhar para o futuro com confiança porque hoje temos, felizmente, o capital humano que antes não tínhamos”, considerou.
António Costa destacou ainda as três reformas “quase silenciosas” que transformaram a dinâmica das escolas públicas – flexibilização curricular, autonomia das escolas e descentralização de competências – para dizer que o caminho ainda não está concluído ao nível da qualidade da alimentação, do tempo dedicado à atividade física e da combinação de saberes.
“Esta transformação é muito importante”, observou, recusando que a escola pública tenha deixado de desempenhar o papel de elevador social e de inclusão.