“O País precisa de atitudes positivas”, defende o ex-treinador profissional de basquetebol, Jorge Araújo que na passada semana este em Faro para uma ação do projeto “Portugal positivo”.
“A questão da atitude positiva é mais do que uma coisa que se diz, mais do que um livro que se lê. É aquilo que se faz”, explicou Jorge Araújo ao JA, após a sessão de treino que realizou em Faro. Convicto de que tudo quanto é emocional se propaga e que é possível treinar para ser agente positivo e uma mais-valia nas empresas e na sociedade, Jorge Araújo, acredita que se formos mais positivos o futuro poderá ser mais animador
Sofia Cavaco Silva
“O País precisa de atitudes positivas”, defende o ex-treinador profissional de basquetebol, Jorge Araújo que na passada semana este em Faro para uma ação do projeto “Portugal positivo”. A ideia parece utópica nos dias que correm, mas o entrevistado diz que é possível fazer um esforço e trabalhar para mudar a corrente negativa.
A iniciativa está passar por todo o país, e o Algarve acolheu a oitava sessão onde participaram algumas dezenas de pessoas, entre funcionários da Liberty Seguros – empresa patrocinadora – e pessoas dos setores público e privado que são consideradas líderes de opinião a nível regional.
“O grande objetivo é que as pessoas percebam esta mensagem e interiorizem que se no seu dia-a-dia tiverem atitudes positivas e comportamentos positivos para as pessoas que as rodeiam, isto propaga-se”, explicou.
Durante este périplo nacional, Jorge Araújo espera conseguir “plantar as sementes” necessárias para que os participantes possam ser agentes de mudança e fomentadores de atitudes positivas.
“Quanto mais se generalizar na base a atitude positiva, mais o país vai ter uma atitude positiva face às dificuldades em que está envolvido”, defendeu.
Contudo, admite que combater o pessimismo e atitudes negativas enraizadas dentro e fora dos meios empresariais “é extremamente complicado” porque implica uma atitude mais altruísta, mais virada para os outros.
Reportando à realidade mundial de crise, Jorge Araújo diz que se a situação for analisada de forma profunda é possível perceber que esta crise “nasceu em atitudes negativas de pessoas com muita responsabilidade”. “O ser humano precisa de ser envolvido e enquadrado em climas onde o incremento das atitudes positivas esteja em jogo e seja desenvolvido. Obviamente que quem dirige os processos tem uma responsabilidade acrescida”, acrescentou.
Desta forma, reforçou a ideia de que (…)
[peça publicada na íntegra na edição papel do Jornal do Algarve de 18 de novembro de 2010 – já nas bancas!]
