Avaliação das casas desce entre outubro e novembro 6 euros/m2 mas mantém subida homóloga

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O valor mediano de avaliação bancária na habitação recuou seis euros em novembro face a outubro, para 1.530 euros por metro quadrado, mas está 5,6% acima de novembro de 2022, informou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

A descida em cadeia – de outubro para novembro – de seis euros (-0,4%) foi a segunda desde fevereiro, após um primeiro recuo registado em outubro.

De acordo com os dados do INE, o número de avaliações bancárias foi cerca de 29.300, o que representa uma subida de 8,9% face ao período anterior e um aumento homólogo de 14,5%.

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Na variação em cadeia, o Alentejo apresentou o aumento mais expressivo face ao mês anterior (0,8%) e o Algarve a maior descida (-2,1%).

Já em comparação com novembro de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 5,6%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (17,0%) e a menor no Algarve (2,8%).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.696 euros por metro quadrado (m2), um aumento de 5,3% face a novembro de 2022.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.065 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.021 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (1.164 euros/m2), enquanto a região da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (20,2%) e os Açores a única descida (-1,5%).

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação dos apartamentos desceu 0,3%, registando o Alentejo a maior subida (2,9%) e a Região Autónoma dos Açores a maior descida (-3,9%).

O valor mediano da avaliação para apartamentos de tipologia T2 (dois quartos) subiu 12 euros, para 1.737 euros/m2, tendo os T3 descido 13 euros, para 1.505 euros/m2.

Já o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.199 euros/m2 em novembro de 2023, o que representa um acréscimo de 4,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.066 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.025 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (984 euros/m2 e 1.007 euros/m2, respetivamente).

A Região Autónoma dos Açores apresentou o maior crescimento homólogo (14,0), tendo-se registado uma única redução, no Algarve.

Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,1%, com o Norte a apresentar o crescimento mais elevado (1,4%), ocorrendo a descida mais acentuada no Algarve (-3,0%).

O valor mediano das moradias T2 manteve-se em 1.150 euros/m2, tendo as tipologias T3 subido 10 euros, para 1.187 euros/m2, e as T4 descido 36 euros, para 1.242 euros/m2.

Em novembro de 2023, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 35,0%, 32,2%, 11,9% e 11,3%, respetivamente, superiores à mediana do país.

Pelo contrário, as Beiras e Serra da Estrela, Alto Tâmega e Alto Alentejo foram as regiões que apresentaram valores mais baixos em relação à mediana do país (-48,4%, -48,3% e -48,0% respetivamente).

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