Um avião da Força Aérea da Nova Zelândia avistou esta sexta-feira 11 “objetos não identificados” na nova área de buscas pelo avião desaparecido, no Oceano Índico. Aguarda-se que um navio chegue ao local, o que só deverá ocorrer este ábado, para se confirmar se se trata de destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, segundo indicaram as autoridades australianas.
O avião da Nova Zelândia regressou à cidade australiana de Perth. A Autoridade Australiana para a Segurança Marítima vai proceder à análise das imagens recolhidas dos “objetos não identificados”.
As imagens vão fornecer informação muito mais atual do que as registadas por satélite, que têm sempre um desfasamento de dias.
As buscas pelo avião da Malaysia Airlines prosseguiram esta sexta-feira numa área do Índico mais próxima da costa ocidental australiana, na sequência de uma “pista credível” que levou a uma nova alteração dos cálculos, anunciou a Autoridade Australiana para a Segurança Marítima.
A informação fornecida pelos investigadores malaios, com base nos dados registados entre o Mar do Sul da China e o Estreito de Malaca, antes de os radares terem perdido o rasto do aparelho, indicam que o Boeing 777 estaria a voar a uma velocidade superior ao que se pensara. Assim sendo, o aparelho deverá ter ficado sem combustível mais cedo do que anteriormente se calculara, encurtando a distância de voo.
Dez aviões e seis navios foram enviados para a nova área de buscas, que fica a 1.100 quilómetros a nordeste da anterior.
RE