BE/Algarve quer valorizar carreiras dos profissionais da escola pública

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Durante uma visita à Escola Secundária Júlio Dantas, em Lagos, o candidato do BE/Algarve recordou o acordo entre o PS e PSD “para impedir mudanças nas carreiras dos professores em 2019, um momento decisivo para a situação que hoje se verifica em escolas por todo o país”, segundo o comunicado.

Em reunião com a direção do agrupamento de escolas, o candidato ficou a conhecer as suas dificuldades e voltou a criticar os governos PS que “teimaram em prosseguir grande parte das políticas dos governos anteriores, o que em nada contribuiu para a dignificação e valorização da escola pública”.

“Uma das origens desses problemas reside na constituição dos mega-agrupamentos, que acentuou a burocratização e funcionarização da profissão docente. Os critérios administrativos passaram a prevalecer sobre os critérios pedagógicos”, explica.

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O Bloco de Esquerda considera que deve-se “eliminar os constrangimentos a nível da progressão da carreira docente, assim como uma avaliação de desempenho aberrante, que só gera injustiças e desmotivação”.

“As quotas não fazem qualquer sentido e o seu fim único prende-se com motivos economicistas. São necessários mais assistentes operacionais, melhor remunerados. O mesmo se passa com outros técnicos especializados, devendo a legislação ser modificada no sentido da sua contratação como necessidades permanentes”, acrescenta.

O Bloco de Esquerda tem como compromisso a aposta numa maior defesa e valorização da escola pública com a melhoria das condições de trabalho e remuneratórias do corpo docente, dos técnicos escolas e dos assistentes operacionais.

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