O presidente da CCDR Algarve sustentou esta semana que a zona central da região deverá ter uma linha de elétrico (tram train) que faça a ligação da atual estação da CP no centro de Faro ao aeroporto, universidade, Parque das Cidades (ou Patacão) e Loulé (além do futuro Hospital Central), cujo centro citadino dista quase uma dezena de quilómetros da estação ferroviária mais próxima
A solução de uma linha de elétrico a ligar ao aeroporto, advogada por José Apolinário e parecida com a que foi adotada na cidade espanhola de Cadiz, é defendida por especialistas como o universitário Manuel Margarido Tão e, pelo engenheiro José Caramelo, da Mais Ferrovia, mas carece ainda de discussão no seio da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL). “O debate tem que ser feito com os municípios. Pela minha parte acompanho a ideia”, frisa o presidente da CCDR Algarve.
Não deverá tardar muito: os municípios do Algarve vão ser chamados a apresentar, até ao fim do ano, os seus planos quanto ao futuro das ligações ferroviárias no Algarve, que poderão ser posteriormente vertidas no Plano Ferroviário Nacional, a ser colocado em consulta pública pela Infraestruturas de Portugal (IEP), adiantou José Apolinário ao JA.
Além da eletrificação da via, que deverá estar totalmente em execução antes do fim do ano e concluída em 2023, as premissas da IEP no Plano passam pelo já previsto aligeiramento do trajeto até Lisboa (supressão de curvas entre Tunes e Terra Vã, que agora fazem as composições perder velocidade), que permitirá encurtar o tempo de viagem em cerca de 20 minutos. Mas a premissa que poderá ter maior impacto é a intenção da IEP de levar o comboio a todas as localidades portuguesas às malhas urbanas das cidades com mais de 20 mil habitantes.
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João Prudêncio
(leia a notícia completa no Jornal do Algarve de 13 de maio de 2021)
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