Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres já abriu ao público

A visita à exposição foi conduzida por Rui Parreira, coordenador científico

ouvir notícia

O Centro Expositivo da Fortaleza de Sagres abriu portas ao público no dia 13 de novembro. O espaço propõe uma viagem pela história da expansão portuguesa e alberga ainda um Centro de Arte Contemporânea.

A sessão de abertura decorreu junto à primeira peça da exposição, a antiga porta da Fortaleza do século XVIII, com intervenções de Adriana Freire Nogueira, diretora regional de Cultura do Algarve, e Rute Silva, presidente da Câmara Municipal de Vila do Bispo.

A visita à exposição foi conduzida por Rui Parreira, coordenador científico, que apresentou as várias celas, que contam a história do território, da Fortaleza, das rotas comercias e do conhecimento do mundo, dos produtos, mas também dos desafios da expansão portuguesa.

- Publicidade -

Uma das celas é dedicada a “S. Vicente padroeiro tanto das Dioceses do Algarve como de Lisboa. Foi em Sagres que estiveram as relíquias do mártir, antes de terem sido levadas para Lisboa, acredita-se que a mando de D. Afonso Henriques”, explicou Rui Parreira na visita guiada.

Também o Infante D. Henrique está presente numa projeção dos Painéis de São Vicente e na recriação do seu estúdio. O coordenador científico contou “que apesar de ser ficcional, é muito plausível que o Infante tenha, de facto, trabalhado numa sala parecida” com aquela que os visitantes agora podem conhecer.

A temática do tráfico de seres humanos está presente numa das salas da exposição, onde está exposta a cópia de uma algema de escravos, emprestada pelo Museu de Lagos, e várias imagens que remetem para o tema.

A língua portuguesa, nos vários sotaques do país e nas várias latitudes, está presente nesta exposição, lembrando a sua universalidade. A exposição termina numa esfera, com a palavra “viagem” e com a projeção de dois filmes, narrados pelo Vento, que descreve as viagens marítimas.

O artista plástico Manuel Baptista inaugurou a galeria dedicada à arte contemporânea, localizada no primeiro andar do edifício, com a exposição “Territórios Invisíveis”. A curadoria é de Mirian Tavares e Pedro Cabral Santo, do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (CIAC) da Universidade do Algarve.

O custo global do investimento rondou 1,5 milhões de euros, com uma comparticipação de cerca de um milhão de euros de fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) e dos programas de Intervenção Turística (PIT) e de Investimentos Públicos de Interesse Turístico para o Algarve (PIPITAL).

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.