Cerca de 1,3% das casas para arrendar no portal idealista têm menos de 30 m2

A fatia mais expressiva dos apartamentos disponíveis para arrendar em Portugal possui uma área entre 60 m2 e 100 m2

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Cerca de 1,3% dos apartamentos anunciados no idealista para arrendar têm uma área inferior a 30 metros quadrados (m2), revelou esta semana um estudo elaborado pela plataforma, que tem por base os anúncios publicados nos últimos três meses.

No entanto, 15,8% dos apartamentos anunciados no portal idealista têm entre 30 m2 e 60 m2, enquanto a fatia mais expressiva dos apartamentos disponíveis para arrendar em Portugal (43,2%) possui uma área entre 60 m2 e 100 m2.

Seguem-se os apartamentos com áreas compreendidas entre 100 m2 e 150 m2, que representam 27,8% do total da oferta, e, por último, 11,9% dos apartamentos têm um área útil superior a 150 m2, lê-se no estudo.

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Analisando por distritos, apenas a Guarda não teve qualquer apartamento para arrendar com áreas inferiores a 30 m2 nos três meses analisados, sendo que, com uma incidência inferior a 1% de casas com menos de 30m2, encontram-se Santarém (0,3%), Setúbal (0,6%), Faro (0,6%), Braga (0,7%) e Viseu (0,8%).

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2 COMENTÁRIOS

  1. São incontestáveis e lamentáveis as condições de habitabilidade em que muitas famílias ou idosos vivem no nosso país, pelo que o falado e decantado problema da habitação não é apenas de hoje, mas de sempre.
    Só que o modo como o Executivo o quer resolver, recorrendo ao arrendamento coercivo de fogos privados, em vez de mobilizar o seu próprio vasto património habitacional – esse sim, sem utilização e degradando-se – é de bradar aos céus.
    É nestes termos que, borrifando-me para o hipócrita “politicamente correcto”, há que fazer de “advogado do diabo”, como sói dizer-se.

    Como declaração prévia de interesses, afirmo que as únicas propriedades, a que posso, legalmente, chamar minhas são a pequena viatura – com 16 anos de idade – em que me transporto e a fracção onde resido, paga, com muito esforço, sabe Deus como, ao longo de três décadas.
    Estou, pois, à vontade para considerar abominável a decisão do Governo de recorrer ao arrendamento forçado dos “fogos privados devolutos”, onde alguns agregados familiares investiram muitas das suas economias, ao longo de uma vida de trabalho, a fim de, procedendo ao arrendamento da sua fracção extra, conseguir um suplemento da futura reforma ou como herança para a futura habitação do filho, quando este tiver a sua vida autónoma.

    Que se saiba, o regime que nos rege não é, felizmente, colectivista, a contragosto de uma determinada força política – da qual o património é bem extenso, à boa maneira “socialista” –, cuja berraria demagógica apela ao “direito à habitação” “tout court”, não importando como ele seja concretizado: se pelo dinheiro de cada um de nós, contribuintes (porque “ele” não cai do céu), se pelo arrendamento forçado de fogos privados, desta ou daquela família, à boa maneira de um Estado, onde o socialismo se tivesse instalado com armas e bagagens e onde o que é dos outros é nosso e o que é nosso é nosso.

  2. Vivemos numa sociedade democrática, onde, felizmente, é permitido o direito a que o cidadão se possa manifestar.
    Toda a comunicação social foi eco da manifestação que ontem teve lugar em Lisboa, sob o tema de “Uma Casa para Viver”.

    Em todas as áreas, há os respectivos profissionais: os médicos, os cabeleireiros, os carteiros e por aí adiante.
    As manifestações não podiam ser excepção.
    Também elas têm os seus “profissionais”, isto é, aqueles (as) sujeitos (as), que se manifestam apenas porque sim, porque lhes apetece, sendo, por norma, os que, a coberto do anonimato da multidão se entregam, imbecilmente, a práticas provocatórias, que, não raro, obrigam a Polícia a intervir e a usar a força.

    Com efeito, a par dos que, conscientemente, se manifestam e o fazem com uma finalidade bem definida e ordeiramente, que é a de mostrar publicamente o seu desagrado, face a este ou àquele problema que querem ver resolvido, há também a fauna que se infiltra – gente que, geralmente, não presta –, apenas para descarregar os seus maus instintos e para destruir pelo simples prazer de destruir – seja partindo mostras, seja incendiando os receptáculos dos ecopontos, seja, como agora é também, moda, conspurcando tudo com “graffitis”, incluindo monumentos públicos, visto que nada respeitam, sendo que a sua acção acaba, no fundo, por desacreditar o bom propósito dos que se manifestam com uma finalidade que consideram ponderosa.

    A Praça do Martim Moniz, em Lisboa, foi, ontem, palco bem lamentável do que acima acabo de descrever.

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