A precipitação radioativa de Chernobyl permanece como um perigo para o meio ambiente, mas quase não há pesquisas sobre o tema, um quarto de século depois do desastre, afirmaram especialistas.
De acordo com estudos, animais como castores, veados, cavalos selvagens, gaviões e águias regressaram à zona de isolamento de 30 quilómetros em Chernobyl desde que os humanos fugiram e a caça tornou-se ilegal.
Mas esse cenário é enganador, afirmam os especialistas que analisaram a biodiversidade em torno de Chernobyl com profundidade.
Em 2010, foi publicado o maior censo da vida selvagem na região de exclusão de Chernobyl. O levantamento mostrou que o número de mamíferos caiu, assim como a diversidade de insetos, incluindo gafanhotos, borboletas e libélulas.
Poeira e cinzas radioativas espalharam-se por mais de 200 mil quilómetros quadrados depois de o reator número 4 de Chernobyl ter explodido a 26 de abril de 1986.
Ucrânia, Bielorússia e Rússia foram os mais afetados, apesar de alguns vestígios terem alcançado o norte da Escócia e o oeste da Irlanda, exigindo em alguns lugares restrições de longo prazo na criação de gado.